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Venda total de brinquedos cai 24% em março

As compras 'offline' recuaram 31% em março, mês em que Portugal entrou em estado de emergência, no âmbito da pandemia de covid-19.

Apesar de fechadas, as escolas privadas, como as públicas, mantêm a atividade letiva e continuam a cobrar as mensalidades.
Ricardo Meireles
16 de Abril de 2020 às 10:35
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A venda total de brinquedos em Portugal caiu 24% em março, face a igual mês de 2019, apesar das compras 'online' deste segmento terem mais do que duplicado (218%), de acordo com dados da GfK hoje divulgados.

As compras 'offline' recuaram 31% em março, mês em que Portugal entrou em estado de emergência, no âmbito da pandemia de covid-19.

O peso do 'online' em valor em março de 2019 era de 3,1%, sendo que no mês passado subiu para 13,1%.

"Apenas duas categorias apresentaram tendências positivas: jogos & puzzles (+39%) e artes & trabalhos manuais (+3%)", referem os dados da GfK.

"Todas as restantes categorias viram as suas vendas descer", acrescenta, apontando uma queda de 59% nos peluches, de 41% nas bonecas, e de 30% no infantil e pré-escolar.

A quebra de vendas também foi registada nas categorias de "veículos (-30%), figuras de ação (-24%), construções (-21%), desporto e ar livre (-21%) e eletrónicos (-15%)".

Segundo os dados da GfK, "com estas tendências jogos & puzzles passou a ser a categoria mais importante, seguida de construções e bonecas".

Esta informação tem como base a GfK Painel Retalhista Brinquedos, através de "informação mensal de 'sell out' dos principais retalhistas no mercado português".

Trata-se de uma amostra de mais de 2.500 pontos de venda (online e offline), entre hipermercados, supermercados, especialistas de brinquedos e cadeias multiespecialistas.
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