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Últimas concessões rodoviárias podem custar até 519 milhões ao Estado

Os consórcios privados que foram admitidos aos concursos públicos para construção, manutenção e concessão a 30 anos das duas últimas concessões rodoviárias lançadas pelo Governo, solicitaram ao...

01 de Agosto de 2000 às 09:22
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Os consórcios privados que foram admitidos aos concursos públicos para construção, manutenção e concessão a 30 anos das duas últimas concessões rodoviárias lançadas pelo Governo, solicitaram ao Estado verbas que vão até 519 milhões de euros (104 milhões de contos), noticiou hoje o «Diário Económico».

Na concessão do troço IC16/IC30, o valor mais elevado é pedido pelo consórcio liderado pela Brisa, que avalia o custo da construção desta rede viária portajada em 425 milhões de euros (85,2 milhões de contos), dos quais 85,76% serão financiados pelo Estado.

A parceria liderada pelas construtoras Mota/Engil apresentou uma proposta base com variantes e valores de custo previsto de construção de 200 milhões de euros (39,9 milhões de contos) sendo a solicitação de apoios entre 36,7% e 37,2% desta verba.

Para o agrupamento Cintra/Ferrovial, o valor requerido ao Estado cifra-se em 84,57% dos 140 milhões de euros (27,5 milhões de contos) previstos para o custo de exploração, sendo o mais baixo valor proposto para comparticipação estatal.

O consórcio liderado pela construtora Somague entregou uma proposta onde o esforço financeiro do Estado oscilaria entre os 68,8% e os 75,22% de uma verba que, consoante a variante escolhida, situar-se-ia entre os 210 e os 260 milhões de euros (42 e 52,7 milhões de contos).

No percurso que ligará Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço e Carregado, a concessão LisboaNorte, a proposta mais cara para o erário público, foi apresentada pela Somague, com um custo de construção de 180 milhões de euros (35,5 milhões de contos) e uma participação estatal de 90% deste valor. O consórcio assinala que fará uma compensação ao Estado de 90%.

A proposta mais baixa foi apresentada pelo consórcio Mota com um custo para o Estado avaliado em 70 milhões de euros (13,8 milhões de contos), enquanto o consórcio liderado pela Brisa requere 33,9% de um custo total de 160 milhões de euros (31,5 milhões de contos).

A novidade nesta concessão, segundo aquele periódico, é o consórcio liderado pelas construtoras Teixeira Duarte/Soares da Costa designado Agrupamento Scutvias, com uma proposta a custar 32,8 milhões de contos solicitando ao Estado o apoio entre 61,56% e 76,5%.

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