Notícia
Tengelmann prevê "recessão severa" no consumo
O grupo alemão Tengelmann, dono da cadeia Plus que em 2007 saiu de Portugal, prevê que em 2009 ocorra uma "recessão severa" em resultado da crise global de crédito. A companhia, que hoje apresentou os resultados do ano fiscal 2007/2008, acredita que os grupos de "discount" serão os únicos a prosperar a médio prazo.
O grupo alemão Tengelmann, dono da cadeia Plus que em 2007 saiu de Portugal, prevê que em 2009 ocorra uma “recessão severa” em resultado da crise global de crédito. A companhia, que hoje apresentou os resultados do ano fiscal 2007/2008, acredita que os grupos de “discount” serão os únicos a prosperar a médio prazo.
“Nos próximos anos, o futuro do retalho é o ‘discount’”, defendeu Karl-Erivan Haub, presidente executivo do grupo Tengelmann, hoje, em conferência de imprensa, na Alemanha, citado pela Bloomberg. O gestor considerou, contudo, que a companhia Tengelmann não será afectada pela crise financeira global porque não detém endividamento líquido. Já as companhias sobre-financiadas “terão problemas num futuro próximo”, alertou. Previu igualmente um período de consolidação no retalho alemão, designadamente no segmento de “bricolage” (onde aliás está presente com a cadeia Obi, a maior do mercado alemão)e no de vestuário (onde opera através da cadeia Kik).
A Tengelmann, dona da cadeia Plus, que em 2007 decidiu alienar à Jerónimo Martins as suas unidades em Portugal e na Polónia, é hoje a sexta maior retalhista alemã. A reestruturação iniciado no ano passado implicou também a saída de Espanha e Grécia e a venda da maioria do capital na Plus ao grupo alemão Edeka, o maior daquela economia.
O grupo, cujo ano fiscal de 2007/2008 terminou em Abril passado, registou vendas globais de 19,7 mil milhões de euros, mais 2,5% do que no exercício anterior. Mas nos EUA, as vendas recuaram 16% no período, para 4,46 mil milhões de euros, recuo que ajustado às flutuações cambiais diminuiu para 6,4%. A Tengelmann opera nos EUA através da participação de 40% que detém na retalhista americana Great Atlantic & Pacific Tea Co.
Sozinha, a cadeia Plus foi responsável por receitas de 9,38 mil milhões de euros no ano fiscal, uma subida de 5,8%, tendo a Kik crescido 7,2%, para 1,44 mil milhões de euros.
“Nos próximos anos, o futuro do retalho é o ‘discount’”, defendeu Karl-Erivan Haub, presidente executivo do grupo Tengelmann, hoje, em conferência de imprensa, na Alemanha, citado pela Bloomberg. O gestor considerou, contudo, que a companhia Tengelmann não será afectada pela crise financeira global porque não detém endividamento líquido. Já as companhias sobre-financiadas “terão problemas num futuro próximo”, alertou. Previu igualmente um período de consolidação no retalho alemão, designadamente no segmento de “bricolage” (onde aliás está presente com a cadeia Obi, a maior do mercado alemão)e no de vestuário (onde opera através da cadeia Kik).
O grupo, cujo ano fiscal de 2007/2008 terminou em Abril passado, registou vendas globais de 19,7 mil milhões de euros, mais 2,5% do que no exercício anterior. Mas nos EUA, as vendas recuaram 16% no período, para 4,46 mil milhões de euros, recuo que ajustado às flutuações cambiais diminuiu para 6,4%. A Tengelmann opera nos EUA através da participação de 40% que detém na retalhista americana Great Atlantic & Pacific Tea Co.
Sozinha, a cadeia Plus foi responsável por receitas de 9,38 mil milhões de euros no ano fiscal, uma subida de 5,8%, tendo a Kik crescido 7,2%, para 1,44 mil milhões de euros.