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SAG deverá continuar a mostrar resistência às dificuldades do mercado automóvel

A SAG deverá continuar a demonstrar alguma resistência perante as dificuldades enfrentadas pelo mercado automóvel em Portugal, suportada nos seus novos modelos, acreditam os analistas do BPI. O banco de investimento considera que as expectativas do secretário-geral da ACAP para 2009 deverão ter um impacto "negativo" no título.

03 de Dezembro de 2008 às 10:47
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A SAG deverá continuar a demonstrar alguma resistência perante as dificuldades enfrentadas pelo mercado automóvel em Portugal, suportada nos seus novos modelos, acreditam os analistas do BPI. O banco de investimento considera que as expectativas do secretário-geral da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) para 2009 deverão ter um impacto "negativo" no título.

Na sua edição de hoje, o “Diário Económico” publica uma entrevista a Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP. Este responsável afirmou que as medidas tomadas em Portugal não serão suficientes para travar os efeitos de uma crise. Hélder Pedro frisa que estes efeitos poderão levar, em 2009, a um queda de cerca de 11% nas vendas de automóveis ligeiros.

Analisando as afirmações do responsável da ACAP, a equipa de “research” do BPI avança que estas deverão te um impacto “negativo” no título, “pois este é claramente um cenário mais conservador do que esperamos para 2009”. O BPI previa que o mercado se mantivesse estável em 2009, “o que é basicamente o mesmo nível dos últimos seis anos”.

Contudo, o banco de investimento sublinha que tendo em conta os recentes dados macroeconómicos e o esperado aumento da carga fiscal em 2009, “julgamos que a nossa expectativa parece muito agressiva”.

Ainda assim, “acreditamos que a SAG deverá continuar a demonstrar alguma resistência suportada nos seus novos modelos”, o VW Golf e Audi A4 Avant, “levando a companhia a superar o desempenho do mercado automóvel português e ganhar quota de mercado em 2009”, refere o BPI.

O BPI tem uma recomendação de “comprar” e um preço-alvo de 3,00 euros para as acções da empresa liderada por Esmeralda Dourado.

As acções da SAG seguiam a negociar nos 1,23 euros, o que representa uma queda de 1,60%.





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