Notícia
Restaurantes recuam na cobrança de taxas de cartões aos clientes
O objectivo de querer reduzir os custos não é de colocar taxas sobre os cidadãos mas sim pedir uma redução às empresas que gerem o Multibanco.
28 de Março de 2011 às 13:57
O presidente da Associação portuguesa de Hotelaria e Restauração (AHRESP) esclareceu hoje que o uso dos cartões de débito e de crédito não vai ser cobrado aos clientes, mas defendeu taxas mais baratas para as empresas.
As declarações de Mário Pereira Gonçalves surgem depois do secretário-geral da associação, José Manuel Esteves, ter dito à TSF que esta era uma das propostas que seria discutida nas jornadas da AHRESP, entre hoje e quarta-feira, para contornar o "custo pesadíssimo" do uso do multibanco.
O presidente da AHRESP disse à Lusa que "os empresários não querem passar estes custos para os clientes" e que se tratou de "um equívoco".
O que a associação pretende é que as taxas que lhes são cobradas "sejam iguais às de outros países. São 100% superiores às de Espanha", exemplificou, escusando-se a apontar um valor concreto, pois estes pagamentos dependem das entidades que gerem os cartões e do volume de negócios das empresas.
Mário Pereira Gonçalves considera fundamental diminuir os custos de contexto nas empresas deste sector e propõe, por exemplo, o fim da obrigatoriedade das embalagens individuais de açúcar e manteiga e a extinção das taxas de ocupação da via pública.
"Antes, havia açucareiros, agora somos obrigados a ter tudo embalado. Isso obriga-nos a pagar tudo mais caro, quando queremos é reduzir os custos de contexto", declarou.
O presidente da AHRESP defende também o fim das taxas cobradas pelas autarquias pela ocupação da via pública (esplanadas e toldos) e das taxas relativas à afixação de publicidade, além de legislação simplificada na área da higiene e saúde no trabalho.
"A Segurança Social obriga-nos a comunicar a admissão de cada trabalhador antes de começarem a trabalhar. Mas este é um sector com grande rotatividade, e às vezes nem sequer aparecem", adiantou o responsável da AHRESP.
Mário Pereira Gonçalves sublinhou que "se quiser ter tudo em ordem, um empresário hoje não faz mais nada" apelando ao fim destes "custos de contexto e de tempo".
Entre as "medidas de choque" que a AHRESP quer discutir com os associados, divulgadas na página da internet, incluem-se ainda a suspensão da certificação energética e a medição da qualidade do ar, paridade do IVA com Espanha, combate à evasão e fraude fiscal, geradoras de concorrência desleal, tarifário eléctrico especial na baixa tensão, eliminação das instalações sanitárias públicas e aumento dos preços de venda.
A cobrança aos clientes das taxas dos pagamentos efectuados com meios electrónicos (cartões de crédito e de débito) estava também incluída nas medidas a debater com os empresários da hotelaria e restauração para minimizar os custos de contexto.
As declarações de Mário Pereira Gonçalves surgem depois do secretário-geral da associação, José Manuel Esteves, ter dito à TSF que esta era uma das propostas que seria discutida nas jornadas da AHRESP, entre hoje e quarta-feira, para contornar o "custo pesadíssimo" do uso do multibanco.
O que a associação pretende é que as taxas que lhes são cobradas "sejam iguais às de outros países. São 100% superiores às de Espanha", exemplificou, escusando-se a apontar um valor concreto, pois estes pagamentos dependem das entidades que gerem os cartões e do volume de negócios das empresas.
Mário Pereira Gonçalves considera fundamental diminuir os custos de contexto nas empresas deste sector e propõe, por exemplo, o fim da obrigatoriedade das embalagens individuais de açúcar e manteiga e a extinção das taxas de ocupação da via pública.
"Antes, havia açucareiros, agora somos obrigados a ter tudo embalado. Isso obriga-nos a pagar tudo mais caro, quando queremos é reduzir os custos de contexto", declarou.
O presidente da AHRESP defende também o fim das taxas cobradas pelas autarquias pela ocupação da via pública (esplanadas e toldos) e das taxas relativas à afixação de publicidade, além de legislação simplificada na área da higiene e saúde no trabalho.
"A Segurança Social obriga-nos a comunicar a admissão de cada trabalhador antes de começarem a trabalhar. Mas este é um sector com grande rotatividade, e às vezes nem sequer aparecem", adiantou o responsável da AHRESP.
Mário Pereira Gonçalves sublinhou que "se quiser ter tudo em ordem, um empresário hoje não faz mais nada" apelando ao fim destes "custos de contexto e de tempo".
Entre as "medidas de choque" que a AHRESP quer discutir com os associados, divulgadas na página da internet, incluem-se ainda a suspensão da certificação energética e a medição da qualidade do ar, paridade do IVA com Espanha, combate à evasão e fraude fiscal, geradoras de concorrência desleal, tarifário eléctrico especial na baixa tensão, eliminação das instalações sanitárias públicas e aumento dos preços de venda.
A cobrança aos clientes das taxas dos pagamentos efectuados com meios electrónicos (cartões de crédito e de débito) estava também incluída nas medidas a debater com os empresários da hotelaria e restauração para minimizar os custos de contexto.