Notícia
Reestruturação da Sonangol é exemplo para petrolíferas africanas, diz Câmara de Energia
O presidente da Câmara Africana de Energia elogia "a visão de João Lourenço" e considera que as reformas introduzidas "servem para transformar a Sonangol de um instrumento do Estado numa organização ao estilo empresarial".
08 de Julho de 2023 às 10:13
O presidente da Câmara Africana de Energia (CAE), NJ Ayuk, considerou este sábado que a reestruturação da companhia petrolífera angolana Sonangol é um exemplo para outras petrolíferas africanas e vai garantir mais investimento estrangeiro para Angola.
"O Governo de João Lourenço está a perseguir um notável programa de reformas desenhado para permitir que a Sonangol represente os interesses locais ao mesmo tempo que trabalha de forma cooperativa com investidores estrangeiros", escreveu o líder desta organização cuja principal motivação é fomentar o investimento estrangeiro no setor energético em África.
Numa declaração enviada à Lusa, NJ Ayuk diz que o primeiro passo da transformação da Sonangol foi a mudança da missão, retirando da empresa a vertente regulatória, o que lhe permitiu concentrar-se na sua atividade principal, a exploração e produção de petróleo.
Depois, em setembro de 2021, o então ministro do Petróleo, Diamantino Azevedo, anunciou que a Sonangol iria para a bolsa, num processo que está em curso, mas ainda sem data prevista para a dispersão de até 30% do capital.
No texto, NJ Ayuk aponta a ida para a bolsa para 2027, quando a empresa cumprir os critérios definidos no início deste ano pelo presidente executivo da companhia, Sebastião Gaspar Martins.
"Desde setembro, o Governo angolano clarificou as suas intenções, dizendo que a Oferta Pública de Aquisição só avançaria quando a Sonangol cumprisse determinados critérios", escreve, citando, entre outros, o aumento da capacidade de refinação interna e de armazenamento de petróleo, a redução de pelo menos 20% das emissões de dióxido de carbono nas operações de exploração, produção e refinação, e a subida da percentagem da produção petrolífera em campos operados pela Sonangol para 10%.
"Sebastião Martins disse que a Sonangol teria de cumprir todas estas metas, formuladas para tornar a companhia mais forte e autossustentável, antes de avançar com o IPO, e disse que mesmo não havendo um prazo rígido definido pelo Governo, esperava que a companhia atingisse os objetivos em 2027", escreve NJ Ayuk.
Todas estas alterações, conclui, elogiando "a visão de João Lourenço", são um exemplo para outras petrolíferas africanas e "servem para transformar a Sonangol de um instrumento do Estado numa organização ao estilo empresarial, focada em questões operacionais e não importunada com preocupações periféricas".
"O Governo de João Lourenço está a perseguir um notável programa de reformas desenhado para permitir que a Sonangol represente os interesses locais ao mesmo tempo que trabalha de forma cooperativa com investidores estrangeiros", escreveu o líder desta organização cuja principal motivação é fomentar o investimento estrangeiro no setor energético em África.
Depois, em setembro de 2021, o então ministro do Petróleo, Diamantino Azevedo, anunciou que a Sonangol iria para a bolsa, num processo que está em curso, mas ainda sem data prevista para a dispersão de até 30% do capital.
No texto, NJ Ayuk aponta a ida para a bolsa para 2027, quando a empresa cumprir os critérios definidos no início deste ano pelo presidente executivo da companhia, Sebastião Gaspar Martins.
"Desde setembro, o Governo angolano clarificou as suas intenções, dizendo que a Oferta Pública de Aquisição só avançaria quando a Sonangol cumprisse determinados critérios", escreve, citando, entre outros, o aumento da capacidade de refinação interna e de armazenamento de petróleo, a redução de pelo menos 20% das emissões de dióxido de carbono nas operações de exploração, produção e refinação, e a subida da percentagem da produção petrolífera em campos operados pela Sonangol para 10%.
"Sebastião Martins disse que a Sonangol teria de cumprir todas estas metas, formuladas para tornar a companhia mais forte e autossustentável, antes de avançar com o IPO, e disse que mesmo não havendo um prazo rígido definido pelo Governo, esperava que a companhia atingisse os objetivos em 2027", escreve NJ Ayuk.
Todas estas alterações, conclui, elogiando "a visão de João Lourenço", são um exemplo para outras petrolíferas africanas e "servem para transformar a Sonangol de um instrumento do Estado numa organização ao estilo empresarial, focada em questões operacionais e não importunada com preocupações periféricas".