Este é um projecto antigo da Secil Lobito - na altura avaliado em cerca de 140 milhões de dólares, (95 milhões de euros ao câmbio do início de 2008) -, mas agora o empresário admite existir um impasse no desbloqueamento de verbas por parte do seu sócio, a Encime, empresa controlada pelo Estado angolano.

Questionado sobre o ponto da situação da fábrica de cimento em Angola, Pedro Queiroz Pereira escusou-se a tecer quaisquer comentários ao Diário Económico em relação a esta matéria. No entanto, no último relatório e contas da Secil, referente ao exercício de 2010, a administração liderada por Pedro Queiroz Pereira admite que, "contrariamente ao que se estimava no relatório e contas do exercício anterior, não foi possível à Secil Lobito dar início durante o exercício de 2010 à construção da nova fábrica".

"O prosseguimento deste projecto está dependente do suporte dos accionistas da Secil Lobito e da renegociação dos contratos relativos ao financiamento dos contratos relativos ao financiamento e ao contrato de fornecimento e montagem da fábrica", adianta o referido relatório e contas da Secil.