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Oliveira Costa poderá levar ao parlamento mais informações sobre Dias Loureiro

O antigo presidente do BPN, José Oliveira Costa, deverá amanhã apresentar no parlamento novas informações sobre a relação que tinha com Dias Loureiro, Luís Caprichoso e outros administradores que estiveram ligados ao universo da SLN.

25 de Maio de 2009 às 09:00
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O antigo presidente do Banco Português de Negócios (BPN), José Oliveira Costa, deverá amanhã apresentar no parlamento novas informações sobre a relação que tinha com Dias Loureiro, Luís Caprichoso e outros administradores que estiveram ligados ao universo da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

Oliveira Costa será amanhã ouvido na comissão parlamentar do caso BPN depois de o próprio ter escrito à presidente dessa comissão, Maria de Belém Roseira, manifestando a sua vontade de apresentar mais argumentos. Segundo a edição de hoje do “Correio da Manhã”, Oliveira Costa deverá mesmo contar o que pagou aos seus colaboradores mais directos, entre prémios e regalias em paraísos fiscais.

“Os meus colaboradores foram todos escolhidos por serem leais e competentes mas fiquei a saber nos últimos tempos que também são todos cegos, surdos e mudos”, terá desabafado Oliveira Costa recentemente, segundo escreve o “Correio da Manhã”. O jornal diz que Luís Caprichoso, que era administrador de várias empresas da SLN e do próprio BPN até Agosto de 2007, recebeu uma indemnização de 687 mil euros líquidos de impostos e descontos para a Segurança Social, no âmbito da sua saída desses cargos.

É, contudo, incerto o rumo que levará a audição de amanhã de Oliveira Costa, pois poderá ou não responder a perguntas dos deputados. Sendo que em alguns assuntos protegidos por segredo de justiça Oliveira Costa estará mesmo impedido de se pronunciar.

Diz ainda o “Diário Económico” na sua edição de hoje que entre os temas quentes da audição na comissão parlamentar deverão estar também temas como o Banco Insular, a relação do BPN com o Banco de Portugal e o “buraco” descoberto no BPN de 1,7 mil milhões de euros. Assuntos que se revestem de interesse num momento em que o Estado equaciona ainda o que fazer com o banco nacionalizado, tendo já o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, admitido a hipótese de recolocar o banco no sector privado caso surjam propostas.

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