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Oliveira Costa não presta declarações no início do julgamento

O ex-presidente do BPN começou por identificar-se, sublinhando que não vai prestar declarações. O mesmo fizeram Vaz Mascarenhas, ex-presidente do Insular, Luis Caprichoso e Francisco Sanches, antigos gestores do BPN.

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Neste início de julgamento do caso BPN, Oliveira Costa disse o nome, que é casado com se aração de bens e que é aposentado. Antes disse que era gestor da SLN e do BPN.

Oliveira Costa é um dos 16 arguidos do processo BPN, cujo julgamento começa hoje.

Isabel Cardoso e Leonel Mateus, Luis Almeida, Telmo Reis, José Monteverde, Ricardo Oliveira Luis Verde bem como os restantes arguidos deste caso (ver caixa dos 16 acusados), não falaram.

Oliveira Costa, ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) senta-se hoje no banco dos réus no início de um dos julgamentos mais aguardados de sempre na área económica em Portugal.

Com ele serão julgados mais 15 arguidos, um deles uma empresa, por crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções.

O advogado do ex-presidente do Banco Insular, Vaz Mascarenhas, sublinha que o seu cliente vai prestar declarações no final e que vai demonstrar que a prova que suporta a acusação não faz sentido.

Rogério Alves criticou procedimentos da Justiça, exemplificando com o facto de os arguidos terem de falar de pé e não poderem sentar-se ao lado dos advogados.

O advogado diz ainda que o seu cliente não deve ser penalizado pelos custos mediáticos do processo.

Já o advogado de José Monteverde diz que o julgamento vai fazer cair o mito de que o BPN era um bando de malfeitores. O responsável salienta que o arguido não se apropriou de quaisquer montantes. E ameaçou recorrer ao tribunal de direitos do homem se houver condenação.

O advogado de Ricardo Oliveira diz que vai demonstrar que a acusação é imperceptível. O objectivo da defesa vai ser provar que deve começar a haver acusações, pronunciadas como deve ser. “O sistema é mau. Não havia crime nenhum praticado pelo meu constituinte”.

O advogado de Leonel Mateus, Luis Caprichoso e de Isabel Cardoso diz que se quis brincar aos julgamentos. Que as acusações do Ministério Público e do Banco de Portugal são muito diferentes.

Arguidos

José de Oliveira Costa (ex-líder do BPN): abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade, aquisição ilícita de acções e fraude fiscal.

José Vaz de Mascarenhas (ex-presidente do Banco Insular): abuso de confiança, falsificação de documentos, burla qualificada.

Luís Caprichoso (ex-gestor do BPN): abuso de confiança, falsificação de documentos, infidelidade, burla qualificada, aquisição ilícita de acções.

Francisco Sanches (ex-gestor do BPN): abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, infidelidade.

Leonel Mateus (ex-gestor da sociedade que criava "offshores" - Plafin): abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, infidelidade.

Luís Almeida (da Plafin Contas): abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, infidelidade.

Isabel Cardoso (advogada que criou e gere "offshores"): falsificação de documentos, cúmplice de abuso de confiança e de burla qualificada.

Telmo Belino Reis (fundador da Labicer): abuso de confiança, burla qualificada e fraude fiscal.

José Monteverde (accionista e devedor do BPN): abuso de confiança.

Ricardo Oliveira (empresário de imobiliário): burla qualificada e falsificação de documentos.

Luís Ferreira Alves (fundador da Labicer): fraude fiscal.

Filipe Baião Nascimento (advogado): fraude fiscal e abuso de confiança.

António Franco (ex-gestor do BPN): cúmplice de burla qualificada e falsificação de documentos.

Rui Costa (Labicer): fraude fiscal.

Hernâni Silva Ferreira (Labicer): burla qualificada.

Labicer (empresa cerâmica): fraude fiscal.






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