Notícia
Ministro da Saúde inicia negociações para a construção de Todos os Santos
Governo quer saber nos próximos dias se consórcio da Soares da Costa, que foi o melhor classificado no concurso, mantém interesse no projecto de forma a que as obras possam avançar em 2013.
16 de Novembro de 2012 às 09:18
Paulo Macedo vai iniciar nos próximos dias o processo de negociação com o consórcio Salveo – Novos Hospitais, da Soares da Costa, MSF e Alves Ribeiro, para a construção em PPP o novo hospital de Lisboa, avança o jornal "Sol".
Obtida luz verde das Finanças para a construção desta unidade, o ministro da Saúde quer avançar já no próximo ano com as obras do hospital para que possa abrir as portas em 2016, razão pela qual, refere o jornal, quer saber oficialmente nos próximos dias se o consórcio mantém interesse no projecto.
A Soares da Costa tem referido manter o interesse na construção do Hospital de Todos os Santos, ainda que considere que seja necessário fazer um ajustamento da componente financeira da proposta apresentada há dois anos.
O ministro da Saúde tem manifestado vontade de avançar com a construção desta infra-estrutura hospitalar, que considera ser uma "prioridade", e que já tem aprovado um financiamento de até 300 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento. Cerca de metade dos 600milhões que esta infra-estrutura deverá custar.
De acordo com o Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, se a obra avançar, o hospital paga-se a si próprio e no final dos 30 anos o Estado ainda poupou 72milhões de euros. Já a antiga ministra, Ana Jorge, apontou para uma poupança anual de 40 milhões de euros.
O "Sol" refere ainda que no último ano o Ministério da Saúde tem mantido contacto com o BEI que informalmente já disse aceitar conceder o empréstimos nas mesmas condições. Paulo Macedo irá nos próximos dias formalizar esse pedido à instituição.
Obtida luz verde das Finanças para a construção desta unidade, o ministro da Saúde quer avançar já no próximo ano com as obras do hospital para que possa abrir as portas em 2016, razão pela qual, refere o jornal, quer saber oficialmente nos próximos dias se o consórcio mantém interesse no projecto.
O ministro da Saúde tem manifestado vontade de avançar com a construção desta infra-estrutura hospitalar, que considera ser uma "prioridade", e que já tem aprovado um financiamento de até 300 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento. Cerca de metade dos 600milhões que esta infra-estrutura deverá custar.
De acordo com o Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, se a obra avançar, o hospital paga-se a si próprio e no final dos 30 anos o Estado ainda poupou 72milhões de euros. Já a antiga ministra, Ana Jorge, apontou para uma poupança anual de 40 milhões de euros.
O "Sol" refere ainda que no último ano o Ministério da Saúde tem mantido contacto com o BEI que informalmente já disse aceitar conceder o empréstimos nas mesmas condições. Paulo Macedo irá nos próximos dias formalizar esse pedido à instituição.