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ITSector vai “montar banca” no Uganda, Tanzânia e Gana

A ITSector, tecnológica especialista no desenvolvimento de “software” orientado para o sector financeiro, que emprega cerca de 400 pessoas e gera 20% da sua facturação em África, vai reforçar a sua presença neste continente com a entrada no Uganda, Tanzânia e Gana.

Os mercados africanos geram cerca de 20% da facturação global da empresa liderada por Renato Oliveira. Paulo Duarte/Negócios
15 de Março de 2017 às 12:40
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Fundada em 2005, na cidade do Porto, a ITSector conta hoje com cerca de 400 trabalhadores, distribuídos pelos seus quatro centros de competências "nearshore" (prestação de serviços tecnológicos a terceiros a partir de Portugal), instalados na cidade Invicta, Lisboa, Braga e Aveiro.

Especialista no desenvolvimento de "software" orientado para o sector financeiro, a empresa garante que implementou, no último ano, mais de duas centenas de projectos em geografias tão diversas como Inglaterra, França, Luxemburgo, Espanha, Itália, Rússia, Islândia, Alemanha, Dinamarca, Timor-Leste, Quénia, África do Sul, Angola e Moçambique.

Ao Negócios, Renato Oliveira, presidente da ITSector, adiantou que a empresa fechou o exercício de 2016 com uma facturação de 12,5 milhões de euros (menos 1,5 milhões do que no ano anterior), 35% dos quais foram gerados pelos mercados internacionais. Só aqueles quatro mercados africanos valeram "20% da facturação global" da companhia.

E é em África que a ITSector pretende aumentar a sua força de vendas. "Vamos reforçar a presença nos mercados africanos onde temos operações e temos também como objectivo entrar noutros países de África, designadamente Uganda, Tanzânia, Gana e países da CPLP [países africanos de língua portuguesa]", adianta Filipe Catalão, responsável pela região de África da empresa do Porto.

Para potenciar o sucesso desta estratégia, a ITSector participa esta semana, na Cidade do Cabo, África do Sul, na Seamless, a maior feira dedicada a pagamentos, "e-commerce" e retalho realizada no continente africano.

"Existe uma forte apetência para a banca africana apostar na digitalização e na inovação e o público africano tem vindo a demonstrar uma cada vez maior abertura para a utilização de novas tecnologias, o que aliado ao facto de se tratar de um continente onde 50% da população tem menos de 34 anos, justifica a aposta na expansão da nossa actividade em África", sustenta Filipe Catalão. 

Na Seamless, a ITSector vai realizar uma demonstração do funcionamento de uma "app mobile" capaz de simular e contratar crédito em tempo real.

"Para os bancos, resultam como vantagens a redução de custos, o aumento do volume de crédito e o promover de uma maior proximidade com os clientes, enquanto que para estes, esta inovação permite o acesso, em tempo real, a diversas soluções bancárias e à contratação de crédito através do telemóvel", argumenta a ITSector. 

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