A dispersão de 10% do capital por parte da Blackstone está a alarmar as restantes "private equities" mundiais que receiam que a entrada em bolsa da empresa possa resultar num aumento das inspecções ao sector, noticia o "The Wall Street Journal".

Várias companhias de capitais de risco estão preocupadas com o facto de se a Blackstone entrar para o mercado de capitais, tal como é sua intenção, tal irá levar a que a empresa revele informações sobre comissões cobradas, o que terá consequências para todo o sector.

Stephen Schwarzman, co-fundador da Blackstone, afirmou ao "The Wall Street Journal" que conseguiu criar uma estrutura para a oferta pública inicial de 10% da companhia que permitirá à Blackstone beneficiar do mercado de capitais, sem aumentar excessivamente a sua exposição ao escrutínio público.

Actualmente, nos EUA, estão a ser consideradas no Capitólio alterações à regulamentação fiscal para as "private equities" e para os "hedge funds".