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Hospitais EPE reduziram prejuízo em 35% até Agosto

Os hospitais com o estatuto de Entidade Pública Empresarial (EPE) registaram até Agosto prejuízos de 112 milhões de euros, valor que representa uma melhoria de 35% face aos 172 milhões de euros nos primeiros oito meses do ano passado.

07 de Novembro de 2008 às 19:26
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Os hospitais com o estatuto de Entidade Pública Empresarial (EPE) registaram até Agosto prejuízos de 112 milhões de euros, valor que representa uma melhoria de 35% face aos 172 milhões de euros nos primeiros oito meses do ano passado.

As contas, hoje apresentadas pelo secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, beneficiaram de uma evolução mais positiva nos proveitos. As receitas dos hospitais EPE até Agosto ascenderam a 2.316 milhões de euros, subindo 6,8% face ao período homólogo de 2007. Já os custos subiram 3,6%, para 2.426 milhões de euros.

No entanto, no plano estritamente operacional, sem contar com os custos financeiros e extraordinários, os custos operacionais dos hospitais EPE subiram 4,9%, para 2.342 milhões de euros. Francisco Ramos comentou que “é possível fazer melhor”.

Os dados hoje divulgados indicam que do conjunto de 34 hospitais EPE houve 11 com resultado líquido positivo até Agosto, situação que em Agosto do ano passado abrangia apenas sete entidades. Francisco Ramos salientou, todavia, que “o objectivo dos hospitais-empresa não é o lucro, é caminharem para o equilíbrio económico-financeiro”.

No plano da produção hospitalar, os EPE registaram uma diminuição ligeira, de 0,6%, do número de doentes saídos, para 418.821 pessoas. Houve um crescimento de 5,7% nas consultas, que ultrapassaram os cinco milhões até ao final de Agosto. Os atendimentos em urgência recuaram 1,5%, de 2,97 para 2,93 milhões de episódios.

Francisco Ramos referiu ainda em conferência de imprensa que os hospitais EPE irão procurar regularizar as dívidas a fornecedores, de modo que até ao final do ano haja condições para que as dívidas não vão além de 90 dias (de tempo de pagamento). Para isso será reforçado um fundo de apoio ao sistema de pagamentos do Serviço Nacional de Saúde que foi criado há dois anos com a finalidade de pagar dívidas a farmácias.

Dotado inicialmente de 200 milhões de euros, esse fundo será ampliado até 800 milhões de euros ainda este ano, com recursos provenientes do capital já existente nos hospitais públicos.

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