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Família Serrenho prepara-se para retirar a CIN de bolsa
A CIN, líder ibérico no mercado das tintas, vai retirar a empresa da bolsa. Em assembleia geral marcada para 31 de Janeiro, a família Serrenho, que domina quase 90% do capital da empresa, deverá "deliberar requerer à CMVM a perda da qualidade de sociedade
A CIN, líder ibérico no mercado das tintas, vai retirar a empresa da bolsa. Em assembleia geral marcada para 31 de Janeiro, a família Serrenho, que domina quase 90% do capital da empresa, deverá "deliberar requerer à CMVM a perda da qualidade de sociedade aberta".
Chega assim ao fim 18 anos de história da única empresa portuguesa de tintas que tinha as suas acções cotadas no mercado de capitais. A OPA de retirada da CIN da bolsa não tem nada de surpreendente, pois trata-se de um título praticamente invisível, dada a sua extrema iliquidez, que deriva directamente do seu reduzido "free-float" (cerca de 12%) e do peso esmagador que a família Serrenho detém na estrutura accionista do grupo.
Desde Março que a família Serrenho domina 87,9% do capital, após ter adquirido ao BPI a posição de 19,92% que este banco tinha comprado (em Setembro de 2005) ao seu congénere BPP, numa operação de financiamento colaterizado dos Serrenho.
A fundação da CIN remonta a 1926, com um capital social de sete mil escudos (cerca de 35 euros), dividido em montantes iguais pelos sete sócios iniciais, entre os quais figurava Manuel Pinto Lopes que viria a constituir-se como primeiro líder da empresa.