O negócio da venda da empresa sediada em Vila do Conde foi firmado por “aproximadamente 75 milhões de euros”, avançou ao Negócios a sociedade gerida por Rodrigo Guimarães, Elizabeth Rothfield e Marco Lebre.

“A transacção traduz-se em mais-valias significativas para os investidores do Fundo Explorer II e reflecte a capacidade da Explorer de actuar num mercado fortemente marcado pelo adverso contexto macroeconómico”, enfatiza esta gestora de fundos.

Ao Negócios, Marco Lebre adiantou que, “atingido o objectivo de a Probos ser líder na América Latina, decidimos que era o momento de alienar”, garantindo que “foi motivo de interesse por parte de vários grupos portugueses e internacionais”.

A operar sob a marca Proadec, a Probos “é a maior empresa ibérica e uma das três maiores a nível mundial no mercado de orlas plásticas”, um material usado para revestir os bordos dos produtos fabricados com painéis de madeira aglomerada ou MDF, evitando que a madeira lasque ou que o seu miolo fique visível.

Adquirida pela Explorer em 2008, “nos últimos 4 anos, aumentou as suas vendas de 33 milhões para aproximadamente 58 milhões de euros” e “a sua quota de mercado, a nível global, de 8% para 10%”. Sediada em Vila do Conde, tem uma fábrica no Brasil, exporta 95% da produção para 65 países e emprega mais de 400 pessoas. Foi fundada por Belmiro de Azevedo, em 1977, quando a família Pinto de Magalhães era ainda maioritária na Sonae.

A Nmás1 Mercapital, nova dona da Probos, é uma sociedade gestora de fundos de “private equity”, área em que se apresenta como líder em Espanha. Já a Explorer Investments garante que com actualmente com mais de 800 milhões de euros sob gestão.