Notícia
Estreias em bolsa descem 80% no primeiro trimestre do ano
No primeiro trimestre deste ano, apenas 50 empresas foram colocadas em bolsa em todo o mundo. Este valor representa uma quebra de 80% face ao número de ofertas públicas iniciais (IPO) realizadas em igual período do ano passado. O valor das operações ascendeu a 1,4 mil milhões de dólares (1,05 mil milhões de euros), revela a Ernst & Young.
No primeiro trimestre deste ano, apenas 50 empresas foram colocadas em bolsa em todo o mundo. Este valor representa uma quebra de 80% face ao número de ofertas públicas iniciais (IPO) realizadas em igual período do ano passado. O valor das operações ascendeu a 1,4 mil milhões de dólares (1,05 mil milhões de euros), revela a Ernst & Young.
A colocação de empresas em bolsa continuou a recuar nos três primeiros meses de 2009, como reflexo da acentuada desvalorização que os mercados accionistas acumulam desde o início da crise em Julho de 2007.
Entre Janeiro e Março deste ano, apenas 50 empresas em todo o mundo foram para a bolsa. O valor destas operações atingiu os 1,4 mil milhões de dólares (1,05 mil milhões de euros), metade do valor registado no quarto trimestre de 2008, revela o relatório divulgado ontem.
Nos três meses anteriores, foram realizados 78 IPOs no valor de 2,6 mil milhões de dólares (1,95 mil milhões de euros). A actividade de colocação em bolsa no primeiro trimestre de 2008 atingiu 251 empresas que aumentaram capital em 41,2 mil milhões de dólares (30,9 mil milhões de euros). Isto inclui o IPO da Visa no valor de 19,7 mil milhões de dólares (14,8 mil milhões de euros), que foi o mais elevado de sempre nos Estados Unidos.
Por valor da operação, a lista de estreias em bolsa é liderada pela americana Mead Johnson Nutrition (828 milhões de dólares), seguida pela chinesa Real Gold Mining (133,01 milhões de dólares) e pela saudita Etihad Atheeb Telecommunication Company (79,95 milhões de dólares).
Por número de operações, a Coreia do Sul foi o país mais activo, com oito estreias, seguido pelo Japão com sete IPO e a Polónia com seis operações. Os mercados emergentes foram responsáveis por 34 dos 50 IPO realizados em todo o mundo.
Dados da Dealogic, citados pela Ernst & Young, revelam que 37 IPO foram adiados ou cancelados no primeiro trimestre deste ano, um número inferior aos 85 do trimestre precedente.
Os sectores que lideram por número de colocações são o industrial (nove IPOs), alta tecnologia (sete IPOs) e materiais (sete IPOs).
“Os resultados do primeiro trimestre mostram que a crise financeira global tem tido um impacto profundo no mercado de IPO e o espaço de tempo até à recuperação será muito mais longo do que as pessoas inicialmente pensavam há um ano atrás”, realça Gil Forer, director de iniciativas de IPO da Ernst & Young, citado em comunicado.
“A recuperação do mercado de IPO vai requerer pelo menos dois a três trimestres de estabilidade macroeconómica”, alerta o mesmo responsável.
A colocação de empresas em bolsa continuou a recuar nos três primeiros meses de 2009, como reflexo da acentuada desvalorização que os mercados accionistas acumulam desde o início da crise em Julho de 2007.
Nos três meses anteriores, foram realizados 78 IPOs no valor de 2,6 mil milhões de dólares (1,95 mil milhões de euros). A actividade de colocação em bolsa no primeiro trimestre de 2008 atingiu 251 empresas que aumentaram capital em 41,2 mil milhões de dólares (30,9 mil milhões de euros). Isto inclui o IPO da Visa no valor de 19,7 mil milhões de dólares (14,8 mil milhões de euros), que foi o mais elevado de sempre nos Estados Unidos.
Por valor da operação, a lista de estreias em bolsa é liderada pela americana Mead Johnson Nutrition (828 milhões de dólares), seguida pela chinesa Real Gold Mining (133,01 milhões de dólares) e pela saudita Etihad Atheeb Telecommunication Company (79,95 milhões de dólares).
Por número de operações, a Coreia do Sul foi o país mais activo, com oito estreias, seguido pelo Japão com sete IPO e a Polónia com seis operações. Os mercados emergentes foram responsáveis por 34 dos 50 IPO realizados em todo o mundo.
Dados da Dealogic, citados pela Ernst & Young, revelam que 37 IPO foram adiados ou cancelados no primeiro trimestre deste ano, um número inferior aos 85 do trimestre precedente.
Os sectores que lideram por número de colocações são o industrial (nove IPOs), alta tecnologia (sete IPOs) e materiais (sete IPOs).
“Os resultados do primeiro trimestre mostram que a crise financeira global tem tido um impacto profundo no mercado de IPO e o espaço de tempo até à recuperação será muito mais longo do que as pessoas inicialmente pensavam há um ano atrás”, realça Gil Forer, director de iniciativas de IPO da Ernst & Young, citado em comunicado.
“A recuperação do mercado de IPO vai requerer pelo menos dois a três trimestres de estabilidade macroeconómica”, alerta o mesmo responsável.