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Embraer/EADS vence privatização da Ogma (act)

O consórcio Embraer/EADS/CASA venceu a privatização da Ogma – Indústria Aeronáutica, anunciou o ministro de Estado e da Defesa, Paulo Portas. A proposta oferece 11,4 milhões de euros por 65% do capital da empresa.

24 de Dezembro de 2004 às 08:55
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(actualiza com mais informação)

O consórcio Embraer/EADS/CASA venceu a privatização da Ogma – Indústria Aeronáutica, anunciou o ministro de Estado e da Defesa, Paulo Portas. A proposta oferece 11,4 milhões de euros por 65% do capital da empresa.

Pelo caminho ficaram os italianos da Alenia, em associação com a Lockheed Marting, que apresentaram uma proposta para 51% do capital.

Durante cinco anos, as acções agora privatizadas não poderão ser alienadas, nem as da sociedade formada pelo consórcio, a Air Holding. O acordo prevê a transferência para a Ogma de «pacotes de trabalho nas áreas de manutenção, reconfiguração e conversão de aeronaves ou manutenção de motores».

Estes pacotes permitirão, segundo o acordo, aumentar a facturação em 22,5 milhões de euros anuais, o que corresponde a mais 17% relativamente ao valor estimado para 2004. Enquanto a «holding» pública Empordef ou o Estado mantiverem mais de 10% do capital da Ogma, terão direito a nomear dois administradores da empresa.

Embraer quer participação da TAP em projecto aeronáutico conjunto

Com a vitória da Embraer fica também aberto o caminho para a entrada da TAP Manutenção e Engenharia no capital da Ogma que já está negociar a eventual compra de uma participação até 10% do capital.

A Embraer quer integrar na empresa de manutenção aeronáutica a filial de engenharia e manutenção da transportadora aérea TAP, afirmou o representante da empresa brasileira em Portugal.

Segundo Jorge Bleck, que falou à agência Lusa à margem da cerimónia de assinatura do contrato de compra de 65 por cento da Ogma, realizada quinta-feira à noite em Lisboa, a associação com a TAP poderá passar por uma troca de participações, uma fusão ou um acordo de cooperação industrial.

O objectivo, segundo o representante da Embraer, é «criar em Portugal um cluster aeronáutico de dimensão e competências internacionais». Bleck adiantou que existem contactos preliminares e receptividade da parte da administração da TAP à associação com a Ogma.

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