Notícia
Crespo compara Sócrates a Estaline
"Não é aceitável que venham dizer que a pessoa está doida, que precisa de ser internada num manicómio. É curioso, Estaline fez isso". Desabafos de Mário Crespo a propósito do que alegadamente José Sócrates terá dito sobre ele e que, em entrevista ao "i" e ao "24 Horas", se diz também triste e magoado com a falta de reacção de Nuno Santos.
03 de Fevereiro de 2010 às 08:56
“Não é aceitável que venham dizer que a pessoa está doida, que precisa de ser internada num manicómio. É curioso, Estaline fez isso”. Desabafos de Mário Crespo a propósito do que alegadamente José Sócrates terá dito sobre ele e que, em entrevista ao “i” e ao “24 Horas”, se diz também triste e magoado com a falta de reacção de Nuno Santos.
Nuno Santos, director de informação da SIC, foi uma das três pessoas que terão ouvido as alegadas acusações do primeiro-ministro de que Crespo, jornalista da estação de Carnaxide, era “um problema que precisava ser solucionado”, assim como Medina Carreira, comentador habitual do seu programa "Plano Inclinado".
Bárbara Guimarães e uma terceira pessoa até agora não identificada terão também ouvido a conversa que chegou ao conhecimento de Mário Crespo por email. “Mal recebi o email, reecaminhei-o para o Nuno Santos e pedi-lhe uma explicação”, diz ao “i”. Mas “ele não justificou o que aconteceu. Consubstancia o que aconteceu. E era importante que ele tivesse reagido”.
Nuno Santos não ter defendido Crespo “é uma fragilidade, mas poderá ter sido de momento. O primeiro-ministro a falar alto é uma figura intimidante – para quem é intimidável”, argumenta Mário Crespo.
Nuno Santos, director de informação da SIC, foi uma das três pessoas que terão ouvido as alegadas acusações do primeiro-ministro de que Crespo, jornalista da estação de Carnaxide, era “um problema que precisava ser solucionado”, assim como Medina Carreira, comentador habitual do seu programa "Plano Inclinado".
Nuno Santos não ter defendido Crespo “é uma fragilidade, mas poderá ter sido de momento. O primeiro-ministro a falar alto é uma figura intimidante – para quem é intimidável”, argumenta Mário Crespo.