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Covid-19: Microsoft Portugal fecha temporariamente escritório no início de janeiro

A tecnológica vai fechar temporariamente o escritório entre 2 e 9 de janeiro de 2022, a semana em que o Governo impôs o teletrabalho obrigatório.

9- Microsoft (2013) – 561 milhões de euros (abuso de posição)
Reuters
04 de Dezembro de 2021 às 10:39
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A Microsoft Portugal vai fechar temporariamente o escritório na primeira semana de janeiro, período imposto de teletrabalho, enquanto a Zurich Portugal mantém o regime de teletrabalho e a NTT Data Portugal o modelo híbrido e flexível.

"A Microsoft manteve-se, ao longo dos últimos meses, em regime híbrido e flexível, privilegiando o trabalho remoto, mas permitindo aos colaboradores visitar o escritório quando necessário, respeitando medidas de segurança, designadamente: marcação de lugar, utilização de máscara em espaços comuns e salas de reunião, reforço de medidas de desinfeção e implementando políticas de distanciamento social", disse à Lusa fonte oficial, quanto questionada sobre o tema.

A tecnológica "mantém as medidas referidas para este período, fechando temporariamente o escritório entre 2 e 9 de janeiro de 2022, em cumprimento do determinado pelo Executivo, que impôs o teletrabalho na chamada 'semana de contenção de contactos'", salienta a mesma fonte.

"Os colaboradores da Microsoft estão inteiramente capacitados para a execução das suas funções de forma remota e flexível, pelo que priorizamos o bem-estar e a segurança de todos, cumprindo cabalmente as recomendações do Governo de Portugal", rematou.

No caso da Zurich Portugal, o diretor de recursos humanos, Nuno Oliveira, adiantou que grande parte dos "500 colaboradores estão em teletrabalho desde março de 2020, antes mesmo da covid-19 ser reconhecida como pandemia pela Organização Mundial de Saúde, e assim se vão manter".

Esta foi a forma "que encontrámos para manter as nossas pessoas protegidas e também um dos nossos contributos para a contenção dos contágios por covid-19" e o que "fizemos ao longo destes quase dois anos foi garantir estruturas de suporte que ajudassem a criar as condições essenciais de trabalho na casa de cada um dos nossos colaboradores, o que envolveu disponibilizarmos material de escritório, equipamento informático, entre outras medidas diversas", acrescentou.

Além disso, "porque nos comprometemos com a saúde mental e bem-estar dos nossos colaboradores, ao longo deste período temos desenvolvido várias iniciativas, desde eventos virtuais internos para que as equipas possam estar juntas, 'workshops' que vão desde aulas de culinária a ergonomia em casa, sessões de meditação e, entre muitas outras, sessões de ginástica funcional", exemplificou.

Para o ano, "quando a pandemia permitir, regressaremos aos escritórios com um modelo de trabalho híbrido e uma recomendação geral de estarmos, em média, dois dias por semana no escritório e três dias em casa, privilegiando alguma flexibilidade".

O responsável adianta que atualmente estão a transformar o edifício sede em Lisboa com o objetivo de o adaptar ao seu modelo de trabalho híbrido.

"Esta nova realidade do modelo híbrido e do escritório reabilitado, baseada nas práticas mais avançadas de sustentabilidade, digitalização, mobilidade e diversidade e inclusão, vai permitir-nos melhorar a experiência e bem-estar das nossas pessoas, ao mesmo tempo que diminuímos a nossa pegada carbónica organizacional e, assim, contribuímos para o desenvolvimento sustentável do planeta", referiu.

Sobre o mesmo tema, fonte oficial da NTT Data Portugal salientou que a empresa "tem estabelecido um modelo de trabalho flexível, híbrido e dinâmico, assente na confiança e responsabilidade de cada um, pelo que não se antecipam alterações de maior com as recentes medidas anunciadas para controlar a pandemia".

Isto devido à natureza do modelo, "que nos permite facilmente adequar o trabalho às circunstâncias do momento. A nossa prioridade continuam a ser os colaboradores e o seu bem-estar, pelo que vamos acompanhar as determinações das autoridades e adequar o modelo de trabalho sempre que for necessário", concluiu a mesma fonte.
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