Notícia
Brisa vai apostar cada vez mais no Brasil
O Brasil vai ser o mercado preferencial de expansão de actividade da Brisa nos próximos anos. Para Vasco de Mello, presidente da concessionária portuguesa, «o Brasil é o mercado, no sector das auto-estradas, que tem mais margem de desenvolvimento a curto
O Brasil vai ser o mercado preferencial de expansão de actividade da Brisa nos próximos anos. Para Vasco de Mello, presidente da concessionária portuguesa, «o Brasil é o mercado, no sector das auto-estradas, que tem mais margem de desenvolvimento a curto e médio prazo e em que os riscos inerentes ao investimento podem ser cobertos pelo retorno conseguido».
Num encontro informal com jornalistas no âmbito das 32ª Jornadas da ASECAP – Associação das Sociedades Concessionárias de Auto-estradas com Portagem, que hoje terminam em Vilamoura, o presidente da Brisa sublinhou que «o Brasil é uma das áreas geográficas em que o desenvolvimento do negócios das concessões rodoviárias se vai fazer de uma forma mais rápida e onde haverá mais oportunidades de expansão, principalmente para nós, que estamos associados a uma empresa líder, cotada no mercado de capitais de São Paulo, com acesso a financiamento no local», referindo-se à CCR – Companhia de Concessões Rodoviárias, em relação à qual a Brisa detém cerca de 17% do respectivo capital.
Excluindo a questão da concessionária Rodonorte, no estado do Paraná, Vasco de Mello considera que já está ultrapassada a fase de incerteza ocorrida no período anterior à eleição de Lula da Silva e que o país agora «está no bom caminho».
O presidente da Brisa assegurou ainda que o investimetno da Brisa no Brasil, para já, será apenas feito no sector rodoviário, e que «será sempre efectuado através da CCR».
A CCR está a estudar a participação em diversos concursos federais e estaduais que estão prestes a ser lançados no Brasil, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, além de estar a estudar a aquisição de uma concessionária já em operação.
Depois do recente aumento de capital da CCR – operação classificada por Vasco de Mello como «um enorme sucesso» – a CCR tem disponíveis 530 milhões de euros para aplicar em novas concessões e na referida aquisição de uma concessionária.
As acções da Brisa [BRISA] seguiam a cair 0,89%, para 5,58 euros.