Notícia
Brisa e banca levam bolsa nacional a regressar às quedas
O mercado accionista português regressou às quedas, após duas sessões consecutivas de ganhos, pressionado essencialmente pelos títulos do sector financeiro e pela Brisa que recuou mais de 5%. A bolsa nacional cedeu 1,56%, em linha com as congéneres europeias, numa sessão em que o sector energético impediu uma desvalorização superior.
O mercado accionista português regressou às quedas, após duas sessões consecutivas de ganhos, pressionado essencialmente pelos títulos do sector financeiro e pela Brisa que recuou mais de 5%. A bolsa nacional cedeu 1,56%, em linha com as congéneres europeias, numa sessão em que o sector energético impediu uma desvalorização superior.
O PSI-20 recuou 1,56% para os 8.190,49 pontos, com três cotadas em alta, 16 em queda e uma estável. O índice de referência português registou, na sexta-feira, o maior ganho de sempre e já ontem contrariou os pares europeus e apreciou. Na sessão de hoje voltou a descer, mas no final da sessão travou ligeiramente as quedas, pois chegou a perder mais de 2%.
A penalizar o sentimento dos investidores estavam os receios de que o plano de 700 mil milhões de dólares apresentado pelo secretário do Tesouro dos EUA para estabilizar o sector financeiro do país não seja suficiente para evitar a recessão económica.
As praças europeias acentuaram as perdas após as declarações do presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, perante o Comité do Senado, que dão conta de que os mercados financeiros estão sob um “stress extraordinário”.
Os títulos do sector financeiro acompanharam o movimento dos congéneres europeus e estiveram entre os principais responsáveis pelo recuo das bolsas. O Banco Espírito Santo (BES) liderou as perdas, com as acções a cotarem nos 8,30 euros, o que representa uma queda de 3,49%. O Banco Comercial Português (BCP) depreciou 3,13% para os 1,207 euros, enquanto o BPI recuou 2,21% para os 2,122 euros.
O índice europeu Dow Jones Stoxx para a banca desvalorizou 2,61%.
As maiores quedas percentuais foram sofridas pela Brisa e pela Cimpor que recuaram, respectivamente, 5,89% para os 6,682 euros e 4,43% para os 4,484 euros. A concessionária é um dos títulos mais afectados pelos receios com a situação económica pois pertence a um dos sectores mais expostos à economia e, como tal, mais penalizados pelo abrandamento do crescimento.
Também a Portugal Telecom (PT) contribuiu para o desempenho negativo da bolsa nacional, ao desvalorizar 0,93% para os 7,43 euros. A operadora de telecomunicações não reagiu, assim, aos números hoje divulgados sobre o serviço de televisão por subscrição. Os analistas classificam de positivo para a PT o facto da operadora ter já superado a meta dos 200 mil clientes neste serviço, um objectivo que estava previsto apenas para o final do ano e o BPI já afirmou que vai rever as suas estimativas em alta.
Ainda no sector das telecomunicações, os restantes títulos também cederam, com a Sonaecom a cair 0,29% para os 1,745 euros e a Zon Multimédia a perder 3,01% para os 5,412 euros.
No dia em que o Negócios avança que a Mota-Engil vai criar a Mota-Engil Brasil dentro de poucos meses, as acções da construtora foram “arrastadas” pelo sentimento negativo e desceram 2,12% para os 3,23 euros.
O sector da construção voltou a ser dos mais penalizados pelas quedas generalizadas da sessão de hoje. A Teixeira Duarte perdeu 2,91% para os 1,00 euros.
Pela positiva destaque para os “pesos-pesados” do sector energético. A Energias de Portugal (EDP) subiu 2,43% para os 2,99 euros, enquanto a Galp Energia ganhou 0,56% para os 12,68 euros. A EDP Renováveis não acompanhou este sentimento e caiu 1,82% para os 5,95 euros.
O PSI-20 recuou 1,56% para os 8.190,49 pontos, com três cotadas em alta, 16 em queda e uma estável. O índice de referência português registou, na sexta-feira, o maior ganho de sempre e já ontem contrariou os pares europeus e apreciou. Na sessão de hoje voltou a descer, mas no final da sessão travou ligeiramente as quedas, pois chegou a perder mais de 2%.
As praças europeias acentuaram as perdas após as declarações do presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, perante o Comité do Senado, que dão conta de que os mercados financeiros estão sob um “stress extraordinário”.
Os títulos do sector financeiro acompanharam o movimento dos congéneres europeus e estiveram entre os principais responsáveis pelo recuo das bolsas. O Banco Espírito Santo (BES) liderou as perdas, com as acções a cotarem nos 8,30 euros, o que representa uma queda de 3,49%. O Banco Comercial Português (BCP) depreciou 3,13% para os 1,207 euros, enquanto o BPI recuou 2,21% para os 2,122 euros.
O índice europeu Dow Jones Stoxx para a banca desvalorizou 2,61%.
As maiores quedas percentuais foram sofridas pela Brisa e pela Cimpor que recuaram, respectivamente, 5,89% para os 6,682 euros e 4,43% para os 4,484 euros. A concessionária é um dos títulos mais afectados pelos receios com a situação económica pois pertence a um dos sectores mais expostos à economia e, como tal, mais penalizados pelo abrandamento do crescimento.
Também a Portugal Telecom (PT) contribuiu para o desempenho negativo da bolsa nacional, ao desvalorizar 0,93% para os 7,43 euros. A operadora de telecomunicações não reagiu, assim, aos números hoje divulgados sobre o serviço de televisão por subscrição. Os analistas classificam de positivo para a PT o facto da operadora ter já superado a meta dos 200 mil clientes neste serviço, um objectivo que estava previsto apenas para o final do ano e o BPI já afirmou que vai rever as suas estimativas em alta.
Ainda no sector das telecomunicações, os restantes títulos também cederam, com a Sonaecom a cair 0,29% para os 1,745 euros e a Zon Multimédia a perder 3,01% para os 5,412 euros.
No dia em que o Negócios avança que a Mota-Engil vai criar a Mota-Engil Brasil dentro de poucos meses, as acções da construtora foram “arrastadas” pelo sentimento negativo e desceram 2,12% para os 3,23 euros.
O sector da construção voltou a ser dos mais penalizados pelas quedas generalizadas da sessão de hoje. A Teixeira Duarte perdeu 2,91% para os 1,00 euros.
Pela positiva destaque para os “pesos-pesados” do sector energético. A Energias de Portugal (EDP) subiu 2,43% para os 2,99 euros, enquanto a Galp Energia ganhou 0,56% para os 12,68 euros. A EDP Renováveis não acompanhou este sentimento e caiu 1,82% para os 5,95 euros.