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Bolsa nacional acentua quedas com apenas três títulos em alta

A bolsa nacional seguia a recuar pela primeira vez em três sessões, liderando as quedas entre as principais praças europeias, penalizada essencialmente pela Brisa e pela Portugal Telecom (PT). Apenas três títulos negociavam em terreno positivo, numa altura em que o PSI-20 perdia mais de 2%.

23 de Setembro de 2008 às 10:21
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A bolsa nacional seguia a recuar pela primeira vez em três sessões, liderando as quedas entre as principais praças europeias, penalizada essencialmente pela Brisa e pela Portugal Telecom (PT). Apenas três títulos negociavam em terreno positivo, numa altura em que o PSI-20 perdia mais de 2%.

O índice de referência da bolsa nacional caía 2,02% para os 8.152,64 pontos, com três cotadas em alta e as restantes 17 em queda. Esta é a primeira descida da bolsa nacional em três dias, tendo na passada sexta-feira registado o maior ganho de sempre ao avançar 8,03%.

Também os principais índices europeus viviam uma sessão negativa ao perderem em torno de 1%, a reflectir as desvalorizações do sector financeiro e dos produtores de matérias-primas. A dominar o sentimento dos investidores estavam os receios de que o plano do secretário do Tesouro norte-americano Henry Paulson no valor de 700 mil milhões de dólares para estabilizar o sistema bancário dos EUA, não consiga evitar uma recessão na maior economia do mundo.

Na bolsa de Lisboa, o título que mais pressionava a negociação era a Brisa que registava uma queda de 5,07% para os 6,74 euros. A concessionária pertence a um dos sectores mais afectados pelo abrandamento da economia.

Também o sector financeiro contribuía para a desvalorização do PSI-20, com o Banco Espírito Santo (BES) a liderar as quedas e a recuar 2,79% para os 8,36 euros. O Banco Comercial Português (BCP) depreciava 2,33% para os 1,217 euros enquanto o BPI perdia 1,11% para os 2,146 euros.

Mais de 3% cedia a Zon Multimédia cujas acções seguiam a cotar nos 5,40 euros, depois de ontem terem subido mais de 6%.

No dia em que anunciou que o seu serviço de televisão por subscrição, o Meo, superou os 200 mil clientes, sendo que mais de metade deste total representa novos clientes para o Grupo Portugal Telecom, as acções da operadora desvalorizavam 2,09% para os 7,343 euros. Após estes números, os analistas do BPI já afirmaram que irão rever em alta as estimativas para o Meo.

A Mota-Engil descia 1,52% para os 3,25 euros, no dia em que o Negócios avança que a construtora vai criar a Mota-Engil Brasil dentro de poucos meses.

No sector energético, a Energias de Portugal (EDP) recuava 1,71% para os 2,869 euros, enquanto a EDP Renováveis perdia 2,87% para os 5,886 euros. Já a Redes Energéticas Nacionais (REN) depreciava 1,82% para os 2,70 euros. Apenas a Galp Energia contrariava este sentimento e somava 0,20% para os 12,635 euros.

Os restantes títulos em terreno positivo eram a Sonae Indústria que ganhava 0,56% para os 2,343 euros e a Sonaecom que apreciava 0,51% para os 1,759 euros.



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