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BCP não compra BPI «a qualquer preço»

O BCP não irá comprar o BPI «a qualquer preço», sobretudo se estiver em causa a criação de valor para o accionista, disse Paulo Teixeira Pinto, hoje, à margem da cerimónia de comemoração dos 20 anos do banco e de abertura da primeira agência. O artigo do

05 de Maio de 2006 às 11:16
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O BCP não irá comprar o BPI «a qualquer preço», sobretudo se estiver em causa a criação de valor para o accionista, disse Paulo Teixeira Pinto, hoje, à margem da cerimónia de comemoração dos 20 anos do banco e de abertura da primeira agência.

Comparando com a operação de tentativa de compra do romeno BCR, o presidente do BCP sublinhou que, da mesma forma que não esteve disposto a pagar qualquer preço pela instituição, por pôr em causa a criação de valor para o accionista, o mesmo se aplica a qualquer outra aquisição, incluindo a OPA sobre o BPI.

Quanto às condições da oferta, Teixeira Pinto voltou a afirmar que o banco «não pretende alterar as condições da oferta» e que «não há nenhuma razão para o fazermos».

Salientou que a OPA sobre o BPI «é provavelmente a última oportunidade de crescimento não orgânico em Portugal». E lembrou, quanto à pertinência da operação, que «nos mercados onde estamos não excluímos nenhuma forma de crescimento», referindo-se também a Portugal.

Questionado quanto à possibilidade de a operação de concentração BCP/BPI passar a investigação aprofundada na Autoridade da Concorrência, Teixeira Pinto admitiu ser «uma possibilidade», pelo facto de o regulador nunca ter tido que avaliar uma fusão bancária. E porque «estamos a falar de instituições muito relevantes e uma delas é líder de mercado».

A propósito do artigo do «Wall Street Journal» de dia 28 de Abril, o responsável do BCP disse não acreditar que tenha sido publicado «por pura coincidência» e que estava «repleto de falsidade e omissões».

Em concreto quanto à parte em que é referido que os administradores do BCP vão ganhar um bónus global de 140 milhões de euros se a OPA tiver sucesso, Paulo Teixeira Pinto afirmou ser «um absurdo», acrescentando que «os administradores não ganham nada com o sucesso da OPA».

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