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Air Luxor aberta a alianças na aviação

A Air Luxor «está aberta» a possíveis alianças no quadro do transporte aéreo nacional, no sentido da sua concentração, «caso se proporcione» a oportunidade, afirmou hoje ao Negocios.pt a administradora da companhia privada, Marinela Mirpuri.

09 de Dezembro de 2002 às 19:03
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A Air Luxor «está aberta» a possíveis alianças no quadro do transporte aéreo nacional, no sentido da sua concentração, «caso se proporcione» a oportunidade, afirmou hoje ao Negocios.pt a administradora da companhia privada, Marinela Mirpuri.

Em declarações ao Negocios.pt, a mesma responsável afirmou que «não há necessidade actual», para a Air Luxor, de encetar tal iniciativa, mas que a administração da mesma «está atenta» a um «possível reajustamento do mercado nacional», onde operam anda três outras companhias - TAP, Portugália e Sata.

A administradora da companhia detida pela família Mirpuri afirmou ainda que com a Portugália existe já «um relacionamento privilegiado», mas já com a TAP «o diálogo é mas difícil», não havendo «tendência nenhuma» de uma colaboração nesse sentido».

A Air Luxor e a Portugália têm vindo a firmar vários acordos de partilha e códigos («code share») nos últimos meses, um dos quais para o Funchal.

Momentos antes, durante o painel «O futuro do transporte aéreo em Portugal», no âmbito do XVIII Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências e Viagens e Turismo (APAVT), Marinela Mirpuri tinha afirmado que via como «útil uma fusão entre a companhias portuguesas».

TAP e Portugalia têm mais valor juntas

Luis da Gama Mor, vice-presidente executivo da TAP, igualmente presente no painel, afirmou em concordância que «quatro empresas (no mercado nacional) parece-me um exagero, uma cooperação parece-me razoável».

O administrador da TAP acrescentou ainda que a TAP e a Portugália têm «mais valor» se trabalharem juntas, «do que separadas», mas remeteu para plano estratégico da TAP, em elaboração, a definição definitiva do futuro da empresa.

Referiu, contudo, que «buscamos desesperadamente a privatização», adiantando que «temos todas as desvantagens em pertencer ao Estado» e «nenhuma vantagem», do ponto de vista que o accionista Estado está proibido de aumentar o capital social da TAP, como fizeram os accionistas da maioria das empresas privadas após o 11 e Setembro.

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