Notícia
Adesão à greve dos CTT foi de 68% durante a madrugada
A adesão à greve dos trabalhadores dos CTT - Correios de Portugal registada hoje de madrugada foi de 68 por cento, disse à Lusa fonte do Sindicato Nacional dos Colaboradores dos Correios e Telecomunicações.
A adesão à greve dos trabalhadores dos CTT - Correios de Portugal registada hoje de madrugada foi de 68 por cento, disse à Lusa fonte do Sindicato Nacional dos Colaboradores dos Correios e Telecomunicações.
Os trabalhadores dos CTT - Correios de Portugal iniciaram hoje uma série de greves, sendo que esta primeira paralisação abrange a generalidade dos serviços da empresa, como tratamento, transportes, distribuição e atendimento.
Em declarações à agência Lusa, Vítor Narciso adiantou que a adesão de 68% diz respeito aos trabalhadores pertencentes aos sectores de tratamento e transporte de correspondência.
A greve estende-se também aos carteiros e aos funcionários das estações de Correios, mas a sua laboração só começa mais tarde.
Esta paralisação levou já hoje de madrugada a PSP a identificar os cerca de 30 funcionários dos Correios que se encontravam em piquete de greve à porta do Centro de Tratamento de Cabo Ruivo, em Lisboa.
Vítor Narciso do explicou que o Corpo de Intervenção da PSP interveio quando os trabalhadores que estavam em piquete tentavam evitar a "entrada e saída dos camiões privados".
"Essa é a nossa luta, que o transporte não seja entregue a privados", explicou.
De acordo com a mesma fonte, a polícia identificou todos os cerca de 30 trabalhadores que estavam no piquete, levantou um auto de notícia e conseguiu, face à "ameaça de força", fazer com que os trabalhadores desbloqueassem as entra das e saídas dos camiões privados.
Este novo período de greve dos trabalhadores dos CTT pode provocar uma diminuição da qualidade de serviço e causar incómodos e prejuízos aos clientes, particulares e empresas.
Além da greve geral de hoje, o pré-aviso entregue pelos sindicatos prevê ainda a realização de greves parciais para quinta e sexta-feira nos três turno s das três grandes Centrais de Tratamento de Correspondências do País, nomeadamente Lisboa, Vila Nova de Gaia e Coimbra.
Os CTT garantem que "tudo farão para manter os níveis de qualidade de serviço e para garantir o encaminhamento prioritário de alguns tipos de correspondência, como correio social (vales de pensões de reforma e encomendas com medicamentos) e correspondência prioritária (correio azul e registos).
As paralisações desta semana sucedem a uma greve geral no início de Dezembro e a greves parciais nas Centrais de Tratamento durante a semana de 20 a 24 de Novembro.
Tal como as greves anteriores, as acções de protesto visam contestar a alegada transferência de trabalho para uma outra empresa, a Mailtec, o que, segundo os sindicatos, coloca em risco cerca de 400 postos de trabalho.