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Corrida aos supermercados foi maior em Lisboa, Setúbal e Leiria

O barómetro publicado esta quarta-feira pela Nielsen indica ainda que os produtos mais procurados pelos portugueses no início do surto de covid-19 foram as conservas e a fruta.

25 de Março de 2020 às 17:24
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    Na semana que antecedeu a confirmação do primeiro caso positivo de coronavírus em Portugal, os efeitos da pandemia já eram visíveis nos supermercados. Segundo o barómetro publicado esta quarta-feira pela consultora Nielsen, entre 24 de fevereiro e 1 de março, os super e hipermercados registaram um crescimento das vendas na ordem dos 14%, nas categorias de alimentação, detergentes e produtos de higiene. No início do ano a subida da procura rondava os 6%.

    Porém, a reação dos portugueses à pandemia não foi igual em todo o país. A análise da Nielsen dá conta de um aumento do consumo de 18% em Lisboa, e de 16% em Setúbal e Leiria. Em Santarém a procura também ficou acima da média, tendo subido 15%. 


    No extremo oposto da tabela surgem Guarda e Beja, onde o aumento da procura ficou pelos 7% e 8%, respetivamente. No Porto o aumento do consumo também ficou abaixo da média, com uma subida de 13%. Um valor semelhante (12%) foi registado em Évora, Faro e Portalegre.

    Os analistas da Nielsen destacam que "as próximas semanas podem demonstrar uma situação diferente, uma vez que os primeiros casos positivos de covid-19 foram registados no Norte do país". 

    Já no que toca ao tipo de bens mais procurados pelas famílias, o estudo destaca a subida de 42% na venda de conservas e de 39% em "produtos ricos em vitamina C", como laranjas ou kiwis. Na categoria de produtos de higiene e cuidados de saúde, o salto no consumo foi de 40%. Os acessórios de limpeza registaram um aumento da procura de 38%. 

    Os hipermercados têm sido as superfícies mais procuradas pelos consumidores, com um crescimento nas vendas de 20% no período em análise. Os supermercados grandes venderam mais 18% e as superfícies pequenas registaram um incremento nas vendas de 5%, apesar de ser "expetável que, com o decorrer das semanas, a questão da proximidade conquiste um maior dinamismo", conclui o barómetro da Nielsen.

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