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Ceia de Natal está 4% mais cara este ano. Bacalhau e chocolate com maiores subidas
O cabaz de Natal com 16 produtos alimentares, analisado pela Deco Proteste, ronda os 52,9 euros - dois euros mais caro do que em 2023. O perú, o bacalhau graúdo e a tablete de chocolate para culinária lideram a lista de maiores aumentos de preços.
As famílias portuguesas vão gastar mais dinheiro para encher a mesa para a ceia de Natal deste ano. O cabaz de Natal que reúne 16 produtos alimentares, listado pela Deco Proteste, vai custar 52,89 euros ao bolso dos consumidores.
O valor total desta lista de compras está mais caro cerca de dois euros em comparação com o ano passado, o que equivale a uma subida de 4%.
Os produtos cozinhados para o prato principal da noite festiva lideram as subidas de preços. Face a 2023, o perú está 0,76 euros mais caro, custando agora 5,03 euros, uma subida de 18%. Já o valor da tablete de chocolate de culinária saltou 44%, o que equivale a um aumento de 0,88 euros para 2,86 euros.
Mas, o pódio da subida de preços vai para o bacalhau graúdo: está 2,2 euros mais caro e custa agora 14,38 euros.
A par dos aumentos, há ainda descidas de preços a apontar. Entre eles está o preço do azeite, que caiu 0,65 euros desde o ano passado e o preço deverá rondar agora os 9,56 euros - apesar de, desde a semana passada, já ter subido 0,83 euros. Nos últimos dois anos, o azeite escalou 114%.
Também o açúcar branco está 0,51 euros mais barato, custando em média 1,25 euros.
A associação da defesa do consumidor agregou numa lista os produtos habitualmente utilizados nesta época pelas famílias portuguesas e irá avaliar a evolução dos preços semanalmente até ao final do ano. A lista inclui "azeite virgem extra, couve, vinho branco DOC Alentejo, arroz carolino, perna de perú, batata-vermelha, carcaça tradicional, ovos, óleo alimentar, abacaxi, leite UHT meio gordo, farinha para bolos, vinho tinto DOC Douro, tablete de chocolate para culinária, bacalhau graúdo e açúcar branco", refere a Deco.