A União Europeia aprovou a ajuda ao Banca Monte dei Paschi di Siena num valor que ascende a 16,9 mil milhões de euros. Da ajuda, 3,9 mil milhões de euros serão entregues na forma de um empréstimo contraído junto do Estado e 13 mil milhões são relativos a garantias, segundo o anúncio citado pela Bloomberg.

O banco comprometeu-se a devolver o capital do Estados nos próximos cinco anos e a reduzir o perfil de risco das suas operações, limitando a exposição à dívida pública e ao investimento nos mercados de capitais com recursos próprios. As despesas operacionais e remuneração dos gestores também vão ser reduzidas.

“O plano de reestruturação do Monte Paschi permite-lhe voltar a ser viável respondendo aos problemas que o levaram a deparar-se com dificuldades”, disse o comissário da UE para a concorrência, Joaquin Almunia, citado pela agência noticiosa. “A nossa decisão deverá assegurar que o capital do Estado será pago em benefício dos contribuintes italianos”, sublinhou.

Os planos do banco passam por reduzir o número de funcionários em 3.360 e reforçar capital em três mil milhões de euros. Ao mesmo tempo, o banco irá reduzir o valor do balanço em 25%.