Notícia
Trabalhadores do Montepio com código de conduta durante as eleições na Mutualista
O banco liderado por Carlos Tavares vai punir os trabalhadores que apelarem ao voto ou que usarem telemóveis ou veículos do trabalho para participarem na campanha eleitoral por alguma lista candidata à Associação Mutualista.
Como o banco tem contacto directo com os associados e para "garantir a isenção e independência" face às eleições para a associação mutualista, o único accionista do banco, o presidente do Montepio, Carlos Tavares, publicou uma espécie de "código de conduta" onde são explicitadas as regras de actuação que os trabalhadores, incluindo os que fazem parte dos órgãos sociais, devem cumprir durante o período eleitoral, que decorre até dia 7 de dezembro.
Ao mesmo tempo, Carlos Tavares diz que o trabalhador tem o dever de prestar informação aos associados, mas "deve pautar a sua actuação de forma a salvaguardar os mencionados princípios de isenção e independência", devendo transmitir informação "clara, objectiva e imparcial, abstendo-se de assumir posições a favor de quaisquer candidaturas que estejam em conflito".
Três listas concorrem para os vários órgãos sociais da Associação Mutualista Montepio Geral para o mandato 2019-2021, encabeçadas por Tomás Correia, actual presidente da mutualista, candidata-se a um quarto mandato, contando com a oposição de Fernando Ribeiro Mendes (administrador dissidente) e de António Godinho (que reúnem as listas derrotadas nas eleições de 2015).
Os associados já começaram a receber em casa os boletins de voto com as instruções para participarem no acto eleitoral.