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Revolut vai deixar os colaboradores trabalharem além-fronteiras dois meses por ano
Num inquérito interno, a Revolut percebeu que 56% dos seus trabalhadores gostariam de trabalhar a partir de casa entre duas a quatro vezes por semana.
A fintech Revolut vai permitir que os seus mais de 2.000 trabalhadores desempenhem o seu papel fora do país no qual estão vinculados, por um período de até dois meses por ano.
Os trabalhadores que "desejem laborar fora do país onde estão empregados por razões pessoais ou não relacionadas com o negócio podem fazê-lo por um período de até 60 dias a cada 12 meses", escreve a empresa num comunicado, emitido esta quinta-feira.
Os empregados podem começar a tirar partido deste benefício assim que as restrições de viagem devido à covid-19 sejam aliviadas, e deverão, de qualquer forma, respeitar as linhas orientadoras tanto do país de origem como do país de destino, e acordo com a recomendação da Revolut.
Num inquérito interno, a Revolut percebeu que 56% dos seus trabalhadores gostariam de trabalhar a partir de casa entre duas a quatro vezes por semana, enquanto 36% eram adeptos de um regime inteiramente de teletrabalho. Só 2% consideraram preferível deslocar-se ao escritório todos os dias.
Esta flexibilização da forma de trabalhar está a alastrar-se entre as empresas e, no sistema financeiro em particular, também abrange as entidades mais tradicionais. O Standard Chartered, por exemplo, também está a adotar um modelo híbrido de trabalho, ao mesmo tempo que outras instituições de crédito estão a planear reduzir o número de escritórios.