Notícia
EuroBic passa de prejuízo a lucro de 7,5 milhões em 2021
A instituição detida em 42,5% por Isabel dos Santos e em 37,5% por Fernando Teles não faz qualquer referência à operação de venda da participação da empresária angolana, que aguarda autorização das autoridades judiciais angolanas.
03 de Junho de 2022 às 12:39
O EuroBic reportou esta sexta-feira um lucro de 7,5 milhões de euros, em 2021, que compara com os prejuízos de cinco milhões do ano anterior, quando a participação de Isabel dos Santos foi paralisada, na sequência do 'Luanda Leaks'.
"O resultado líquido obtido no exercício de 2021 ascendeu a 7,5 milhões de euros, que compara muito positivamente com os cinco milhões de euros de resultado negativo no ano anterior", anunciou o banco, em comunicado.
Na mesma nota, o EuroBic dá conta de um aumento de 5,9% no volume de negócios, para 11.941 milhões de euros, mantendo, em 2021, "uma boa dinâmica operacional e comercial", apesar de ter sido um ano ainda marcado pela pandemia de covid-19.
O EuroBic cresceu no crédito a clientes, que atingiu os 5.569 milhões de euros, bem como nos recursos de clientes, que alcançaram 6.097 milhões de euros, o que se traduziu numa diminuição do rácio de transformação de 93,9% para 91,3%.
O crédito bruto subiu 4,6%, sendo que o crédito malparado correspondeu a 4,4% da carteira total, uma percentagem inferior à de 5,2% no final de 2020.
Quanto aos rácios de capital, no final de 2021, o Eurobic "apresentou uma adequada capitalização e fortes níveis de liquidez decorrentes de um rácio de Common Equity Tier 1 de 14,14% % (constituído a 100% por capitais próprios), um rácio de liquidez de 192% (219% considerando a pool de ativos elegíveis para desconto), e indicadores de qualidade de ativo e de cobertura por imparidade que colocam o EuroBic em linha com os níveis médios de qualidade de balanço do setor bancário português, ultrapassando os requisitos regulamentares", apontou o banco.
A instituição detida em 42,5% por Isabel dos Santos e em 37,5% por Fernando Teles não faz qualquer referência à operação de venda da participação da empresária angolana, que aguarda autorização das autoridades judiciais angolanas.
O Jornal Económico noticiou em 14 de janeiro que o Abanca estaria "em negociações exclusivas para comprar a totalidade" do capital do EuroBic, banco em que Isabel dos Santos colocou a sua participação à venda, na sequência do caso 'Luanda Leaks'.
O negócio esteve já muito perto de se concretizar em 2020, com o Abanca a chegar, em fevereiro desse ano, a um pré-acordo para comprar 95% do capital do EuroBic, mas o banco galego acabou por desistir do negócio, por considerar que "as condições acordadas [...] não foram cumpridas".
"O resultado líquido obtido no exercício de 2021 ascendeu a 7,5 milhões de euros, que compara muito positivamente com os cinco milhões de euros de resultado negativo no ano anterior", anunciou o banco, em comunicado.
O EuroBic cresceu no crédito a clientes, que atingiu os 5.569 milhões de euros, bem como nos recursos de clientes, que alcançaram 6.097 milhões de euros, o que se traduziu numa diminuição do rácio de transformação de 93,9% para 91,3%.
O crédito bruto subiu 4,6%, sendo que o crédito malparado correspondeu a 4,4% da carteira total, uma percentagem inferior à de 5,2% no final de 2020.
Quanto aos rácios de capital, no final de 2021, o Eurobic "apresentou uma adequada capitalização e fortes níveis de liquidez decorrentes de um rácio de Common Equity Tier 1 de 14,14% % (constituído a 100% por capitais próprios), um rácio de liquidez de 192% (219% considerando a pool de ativos elegíveis para desconto), e indicadores de qualidade de ativo e de cobertura por imparidade que colocam o EuroBic em linha com os níveis médios de qualidade de balanço do setor bancário português, ultrapassando os requisitos regulamentares", apontou o banco.
A instituição detida em 42,5% por Isabel dos Santos e em 37,5% por Fernando Teles não faz qualquer referência à operação de venda da participação da empresária angolana, que aguarda autorização das autoridades judiciais angolanas.
O Jornal Económico noticiou em 14 de janeiro que o Abanca estaria "em negociações exclusivas para comprar a totalidade" do capital do EuroBic, banco em que Isabel dos Santos colocou a sua participação à venda, na sequência do caso 'Luanda Leaks'.
O negócio esteve já muito perto de se concretizar em 2020, com o Abanca a chegar, em fevereiro desse ano, a um pré-acordo para comprar 95% do capital do EuroBic, mas o banco galego acabou por desistir do negócio, por considerar que "as condições acordadas [...] não foram cumpridas".