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Três conceitos revolucionários que mudarão a forma como conduziremos em 2030
Carros que vêm quando os chamamos, motos anti-acidentes e engenhos voadores. O mundo da condução está a mudar e dentro de 13 anos o cenário nas ruas e estradas será bem diferente.
Em 2021 chegarão ao mercado os primeiros automóveis com piloto automático completo, tornando assim o condutor num passageiro – que poderá dedicar o resto do tempo do trajecto a trabalhar ou a descontrair. É assim que a secção ‘El Motor’, do El País, arranca com um trabalho sobre a condução do futuro, intitulado "Ainda que pareça mentira, será assim que conduzirás em 2030 (mais ou menos".
Há muitas novidades a surgirem constantemente no mercado, e no radar das promessas para um futuro próximo, e o El Motor escolheu três conceitos revolucionários que nos dão uma boa perspectiva sobre como será o tráfego dentro de alguns anos – o que deverá, também, trazer mudanças em matéria de mobilidade urbana.
Em 2025 os avanços tecnológicos começarão a generalizar-se e, até 2030, o tráfego nas cidades poderá começar a mudar, refere o mesmo trabalho.
"Os modelos também mudarão e, dentro de cinco a dez anos, poderemos ver novas tipologias de veículos que pareciam reservadas, até agora, aos filmes de ficção científica. Por exemplo, teremos táxis robot, sem volante nem condutor, que acorrerão à chamada das pessoas; motorizadas anti-acidentes, com tecnologia de equilíbrio para evitar quedas; e até engenhos voadores que se esquivam dos congestionamentos e chegam a qualquer lugar, ainda que não exista infra-estrutura de acesso. Estas três propostas serão realidade, quanto muito, dentro de uma década", sublinha o El Motor.
E que características têm, então, estes três conceitos revolucionários?
O primeiro está patente no Volkswagen Sedric, que é o carro que vem quando o chamamos. "Tal como Michael Knight chamava o seu KITT, na conhecida série de TV dos anos 80, os cidadãos de amanhã poderão chamar o Sendric para que os vá buscar", diz o El País na sua secção dedicada aos veículos motorizados.
O Sedric conta com um piloto automático, de nível 5, e não tem volante nem pedais. Os passageiros acedem ao interior do carro através de portas laterais que se abrem como as de um elevador, desfrutando de bastante espaço, com dois assentos que podem acomodar quatro pessoas, como explica o El Motor, acrescentando que a mecânica é eléctrica, pelo que não produz emissões – além de que tem autonomia para 400 quilómetros.
Em seguida, destaque para o Pop.Up da Airbus. Trata-se, basicamente, de uma cabina para voar e circular. "Circula à superfície, como um automóvel, e também no ar, como um helicóptero. Permite, desta forma, evitar os engarrafamentos e chegar a qualquer lado. A ideia provém da companhia aeronáutica Airbus e da empresa de design Italdesign, que se associaram para conceber este veículo conceptual chamado Pop.Up", explica o El Motor.
O Pop.Up é composto por três partes: a central, ou cabina, com espaço para duas pessoas (2,6 metros de largura); a superior, ou aérea (4,4 metros); e a inferior (3,1 metros). Chega aos 100km/h, com as hélices e as rodas, e a sua carcaça leve permite-lhe ter 130 km de autonomia no solo e 100 km no ar. Segundo a Airbus, o projecto poderá ser uma realidade dentro de 7 a 10 anos.
Em terceiro lugar, temos a Motorrad Next 100 da BMW, mais conhecida como a moto que se segura de pé. A pensar numa forma de estacionamento fácil e de agilidade para a movimentação no tráfego urbano, a BMW concebeu uma moto que tem capacidade para se manter de pé, sem a ajuda do motard.
A chave desta mota está num sistema de quilíbrio automático que poderá acabar com a necessidade de o condutor levar capacete, pois nunca cairá, relata o El Motor.