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Bruxelas aprova garantia estatal de cinco mil milhões de França à Renault

A Comissão Europeia aprovou uma garantia do Estado francês no valor de cinco mil milhões de euros para o grupo Renault, anunciou esta quarta-feira Bruxelas.

'Desde logo tivemos de auditar todos os sistemas e processos que utilizamos. Alguns sistemas (que são universais em todo o Grupo Renault) terão de ser modificados de forma a cumprirem com as exigências do novo regulamento. Sabemos também que será necessário adaptar e alterar os contratos que temos com os nossos concessionários'.
A adaptação está concluída? 'Ainda não. Está em curso sabendo que estas adaptações são maioritariamente promovidas pela nossa casa-mãe'. 
Já têm o encarregado de protecção de dados? 'Não. Estamos a avaliar se a solução interna é possível ou não'.
Estarão em conformidade com o regulamento em Maio, como previsto? 'Sim.'
'A adaptação dos sistemas é sempre o processo mais moroso e eventualmente de maior complexidade'.
29 de Abril de 2020 às 17:08
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A Comissão Europeia aprovou uma garantia do Estado francês no valor de cinco mil milhões de euros para o grupo Renault, anunciou Bruxelas esta quarta-feira. A medida integra o regime excepcional devido ao impacto da pandemia de covid-19.

"Esta garantia de cinco mil milhões de euros do Estado francês irá ajudar o grupo Renault a obter a liquidez de que necessita com urgência devido ao impacto do surto de coronavírus", referiu a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, citada no comunicado.

Vestager assinala que a Renault é "um importante fabricante automóvel europeu, empregando diretamente mais de 73 mil trabalhadores na Europa".

"Colaborámos de perto com França para assegurar que este apoio pudesse ser disponibilizado tão rapidamente quanto possível, seguindo as regras europeias", acrescenta a comissária.

A aprovação de Bruxelas era necessária porque o Estado francês, que é acionista na Renault, garantia uma cobertura de 90% ao crédito necessário pela fabricante automóvel, acima dos 70% definidos pelo Eliseu e aprovados pela Comissão a 21 de março.

A Renault encerrou quase todas as suas fábricas e suspendeu quase toda as vendas de veículos devido às medidas de confinamento e restrições impostas em França para tentar conter a propagação da pandemia. Cerca de 90% do pessoal do grupo em França foi colocado em lay-off.

Em março, as vendas de ligeiros de passageiros do grupo Renault sofreram uma quebra de 64,7% no conjunto dos países da UE, acima da queda de 55,1% registada no mercado.

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