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Risco clínico das populações vai pesar no financiamento do SNS em 2024

Os utentes vão passar a ser organizados de acordo com o seu perfil e probabilidade de recurso ao SNS, características que vão pesar no financiamento do próximo ano.

Os sindicatos dizem que os acordos coletivos assinados com os hospitais nem sempre são executados.
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O risco clínico dos doentes vai pesar no financiamento das 39 unidades locais de saúde (ULS), que agregam hospitais e centros de saúde, a partir do próximo ano, explica o Público.

A ideia é que os doentes passem a ser agregados em função do risco, tendo em conta a previsível necessidade de recurso ao SNS, em três subgrupos: o do elevado risco clínico, que é composto por cerca de 5% dos portugueses que sofrem de doenças complexas; o de risco moderado, o de cerca de 25% "que vivem com pelo menos uma doença crónica que se sobrepõe às outras"; e um terceiro grupo com as pessoas saudáveis, não utilizadores (15%) e os que têm apenas doenças agudas episódicas, diz o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, em declarações ao jornal.

Um despacho já publicado prevê que, a partir do próximo mês, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) passe a criar listas de utentes com base na sua complexidade, mas de acordo com o governante o processo será gradual.

A estratificação por risco clínico, de acordo com o responsável, constitui uma mudança de paradigma face ao anterior modelo baseado em financiamento por atos.

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