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Mais 30 a 40 farmácias entraram em PER ou insolvência em 2020, diz ANF
O impacto da pandemia foi sentido de forma particularmente severa nas farmácias localizadas nos centros das cidades e zonas turísticas. No ano passado foram "30 a 40 farmácias a entrar em PER ou em insolvência", revela o presidente da Associação Nacional de Farmácias.
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21 de Fevereiro de 2021 às 12:00
Para um setor que já vivia dificuldades, a pandemia agravou a situação financeira de muitas farmácias. Paulo Cleto Duarte, presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), revela, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, que no ano passado "mais 30 a 40 farmácias entraram em PER [Programa Especial de Revitalização] ou em insolvência".
O responsável assinala que as farmácias "nunca saíram do período da troika" e que mesmo antes da covid, "tínhamos 25% das farmácias em sofrimento".
A maioria destes casos eram de farmácias em meios mais pequenos, no interior, mas em 2020 - com a pandemia, o confinamento, a quebra no turismo e o teletrabalho - surgiram novos casos. "As farmácias nos centros das cidades e zonas turísticas tiveram quebras de 70 a 80% de um dia para o outro", frisa Paulo Cleto Duarte.
E, lembra, "já está demonstrado desde 2010" que "se dependêssemos exclusivamente do medicamento não tínhamos o suficiente para a operação que temos". "O que nos dá margem adicional são os outros produtos que temos na farmácia. Mas esses outros produtos foram os que mais caíram", diz.
O responsável assinala que as farmácias "nunca saíram do período da troika" e que mesmo antes da covid, "tínhamos 25% das farmácias em sofrimento".
E, lembra, "já está demonstrado desde 2010" que "se dependêssemos exclusivamente do medicamento não tínhamos o suficiente para a operação que temos". "O que nos dá margem adicional são os outros produtos que temos na farmácia. Mas esses outros produtos foram os que mais caíram", diz.