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Governo vai injetar mais de 1.000 milhões de euros em hospitais do SNS para pagamentos em atraso

Este reforço financeiro vai permitir às entidades hospitalares terminarem o ano sem dívidas acumuladas, garante o Governo.

Pedro Catarino
24 de Dezembro de 2022 às 10:25
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Em comunicado conjunto dos Ministérios das Finanças e da Saúde, o Governo anuncia uma "injeção extraordinária de verbas" nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde para o pagamento a fornecedores externos ainda no ano de 2022.

 

No comunicado enviado às redações, o Governo sublinha que este reforço financeiro vai permitir às entidades hospitalares terminarem o ano sem dívidas acumuladas.

 

"Este reforço financeiro permitirá que as entidades hospitalares terminem o ano de 2022, pela primeira vez, sem stock de pagamentos em atraso, um resultado histórico no caminho de consolidação orçamental do SNS, que entrará no novo ano também com o maior orçamento de sempre", vincam os dois Ministérios.

 

A injeção de verbas foi aprovada esta semana "em despacho conjunto do Ministério das Finanças e do Ministério da Saúde". Reconhece-se também que, durante o presente ano, a resposta à Covid-19 "ainda representou uma pressão orçamental acrescida" sobre o Serviço Nacional de Saúde.

 

"Os hospitais vão receber cerca de 1 022 milhões de euros, o que permitirá liquidar a totalidade de pagamentos em atraso acumulados a fornecedores externos", destaca-se no comunicado.

 

De acordo com o Governo, o ano de 2021 já tinha sido o ano "com melhor resultado na gestão de pagamentos", tendo terminado ainda assim com cerca de 110 milhões de euros de pagamentos em atraso "que este ano será possível liquidar na íntegra".

 

"Esta operação insere-se na trajetória, em curso desde 2015, de contínuo reforço orçamental do Serviço Nacional de Saúde, com um novo máximo histórico em 2023 traduzindo um reforço de 1,2 mil milhões de euros, e de reversão de um ciclo de endividamento crónico", destaca o executivo.

 

A injeção desta quantia também visa contribuir para uma "gestão eficaz e programada de pagamentos", de forma a promover "uma maior eficiência na utilização de recursos públicos e assegurando melhores condições de liquidez, gestão e responsabilidade orçamento para as instituições do SNS".

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