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Ucrânia: Chanceler alemão vai a Moscovo para dialogar com Putin
"Falei com o presidente russo e agora estamos a preparar cuidadosamente tudo o que é necessário. Vou viajar para os Estados Unidos e em breve continuarei o diálogo sobre os assuntos necessários em Moscovo", disse Olaf Scholz, numa entrevista à televisão pública ZDF.
02 de Fevereiro de 2022 às 22:27
O chanceler alemão, Olaf Scholz (na foto), anunciou hoje que vai deslocar-se a Moscovo para discutir a situação na Ucrânia com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, depois de visitar Washington.
"Falei com o presidente russo e agora estamos a preparar cuidadosamente tudo o que é necessário. Vou viajar para os Estados Unidos e em breve continuarei o diálogo sobre os assuntos necessários em Moscovo", disse Olaf Scholz, numa entrevista à televisão pública ZDF.
O encontro com Vladimir Putin "está previsto acontecer", assegurou o chanceler, que salientou que o seu porta-voz vai anunciar "atempadamente" quando vai acontecer exatamente.
Sobre a postura do seu governo em relação à crise na Ucrânia, Olaf Scholz afirmou que "se trata de fazer uma política coordenada no que diz respeito à União Europeia e à NATO, mas também de viabilizar decisões bem preparadas e que só é possível com muito trabalho".
O chanceler descreveu a situação na Ucrânia como "séria" e especificou que a presença de tropas russas na fronteira pode corresponder a "preparativos para uma ação militar".
Para Olaf Scholz, um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia teria um preço "muito alto", e, na sua ótica, a "mensagem foi compreendia" por Moscovo.
Face às críticas sobre a recusa da Alemanha em fornecer armas à Ucrânia, Olaf Scholz disse que os aliados da Alemanha estão cientes da forte contribuição militar de Berlim para aliança transatlântica.
"Sabem o que significa que a Alemanha mobilizou 2.000 milhões de euros nos últimos anos para a Ucrânia e que é o país que mais contribuiu para estabilizar a independência económica da Ucrânia", concluiu.
Também hoje, o Presidente francês Emmanuel Macron anunciou que vai discutir "nas próximas horas" a crise na Ucrânia com o seu homólogo norte-americano Joe Biden e não descartou viajar para Moscovo para tentar encontrar uma solução diplomática.
"Estou muito preocupado com a situação no terreno", disse o chefe de Estado em Tourcoing, norte de França, à margem de uma reunião de ministros do Interior da União Europeia (UE).
E acrescentou: "A prioridade para mim na questão ucraniana e no diálogo com a Rússia é diminuir a escalada e encontrar os termos políticos para uma saída da crise, o que exige capacidade de avançar com base nos acordos de Minsk".
Emmanuel Macron especificou que uma possível viagem a Moscovo, e talvez a Kiev, dependeria "da evolução das [suas] discussões nas próximas horas".
"Falei com o presidente russo e agora estamos a preparar cuidadosamente tudo o que é necessário. Vou viajar para os Estados Unidos e em breve continuarei o diálogo sobre os assuntos necessários em Moscovo", disse Olaf Scholz, numa entrevista à televisão pública ZDF.
Sobre a postura do seu governo em relação à crise na Ucrânia, Olaf Scholz afirmou que "se trata de fazer uma política coordenada no que diz respeito à União Europeia e à NATO, mas também de viabilizar decisões bem preparadas e que só é possível com muito trabalho".
O chanceler descreveu a situação na Ucrânia como "séria" e especificou que a presença de tropas russas na fronteira pode corresponder a "preparativos para uma ação militar".
Para Olaf Scholz, um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia teria um preço "muito alto", e, na sua ótica, a "mensagem foi compreendia" por Moscovo.
Face às críticas sobre a recusa da Alemanha em fornecer armas à Ucrânia, Olaf Scholz disse que os aliados da Alemanha estão cientes da forte contribuição militar de Berlim para aliança transatlântica.
"Sabem o que significa que a Alemanha mobilizou 2.000 milhões de euros nos últimos anos para a Ucrânia e que é o país que mais contribuiu para estabilizar a independência económica da Ucrânia", concluiu.
Também hoje, o Presidente francês Emmanuel Macron anunciou que vai discutir "nas próximas horas" a crise na Ucrânia com o seu homólogo norte-americano Joe Biden e não descartou viajar para Moscovo para tentar encontrar uma solução diplomática.
"Estou muito preocupado com a situação no terreno", disse o chefe de Estado em Tourcoing, norte de França, à margem de uma reunião de ministros do Interior da União Europeia (UE).
E acrescentou: "A prioridade para mim na questão ucraniana e no diálogo com a Rússia é diminuir a escalada e encontrar os termos políticos para uma saída da crise, o que exige capacidade de avançar com base nos acordos de Minsk".
Emmanuel Macron especificou que uma possível viagem a Moscovo, e talvez a Kiev, dependeria "da evolução das [suas] discussões nas próximas horas".