Notícia
Rui Rio recusa comentar conversas privadas do primeiro-ministro
O presidente do PSD, Rui Rio, recusou-se esta segunda-feira a comentar as declarações sobre médicos feitas em privado pelo primeiro-ministro, António Costa, após uma entrevista ao Expresso, afirmando haver princípios que não ultrapassa.
24 de Agosto de 2020 às 20:39
"Há princípios éticos que eu não passo e não comento, pura e simplesmente", sublinhou Rui Rio, à margem de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo.
Confrontado pelos jornalistas sobre este episódio, Rui Rio disse não comentar "conversas em 'off', muito menos quando as conversas em 'off' são mandadas para as redações dos outros jornais".
Em causa está um pequeno vídeo, de sete segundos, que circula nas redes sociais, que mostra António Costa numa conversa privada com jornalistas do Expresso alegadamente chamando "cobardes" a médicos envolvidos no caso do surto de covid-19 em Reguengos de Monsaraz.
O Expresso já repudiou, numa nota da Direção, a divulgação desse vídeo. "Os sete segundos do vídeo ilegal descontextualizam quer a entrevista, quer a conversa que o primeiro-ministro teve com o Expresso", refere a nota, acrescentando que o jornal "desencadeará, de imediato, os procedimentos internos e externos para apurar o que aconteceu e os responsáveis pelo sucedido".
Apesar de ser uma conversa privada, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal criticaram as declarações do primeiro-ministro.
Confrontado pelos jornalistas sobre este episódio, Rui Rio disse não comentar "conversas em 'off', muito menos quando as conversas em 'off' são mandadas para as redações dos outros jornais".
O Expresso já repudiou, numa nota da Direção, a divulgação desse vídeo. "Os sete segundos do vídeo ilegal descontextualizam quer a entrevista, quer a conversa que o primeiro-ministro teve com o Expresso", refere a nota, acrescentando que o jornal "desencadeará, de imediato, os procedimentos internos e externos para apurar o que aconteceu e os responsáveis pelo sucedido".
Apesar de ser uma conversa privada, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal criticaram as declarações do primeiro-ministro.