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PSD: Portugal tem imagem de segurança para o exterior que deve ser preservada

Carlos Coelho afirmou esta quarta-feira que Portugal tem um "património de imagem de segurança" no exterior que deve ser preservado e rejeitou que o partido decida operações policiais.

Ricardo Pereira
25 de Dezembro de 2024 às 21:58
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O vice-presidente do PSD Carlos Coelho afirmou esta quarta-feira que Portugal tem um "património de imagem de segurança" no exterior que deve ser preservado e rejeitou que o partido decida operações policiais.

Numa reação à mensagem de Natal do primeiro-ministro e líder do PSD, Carlos Coelho elogiou o discurso de Luís Montenegro e destacou o seu discurso "de esperança no futuro próximo".

"Portugal tem, relativamente a outros países, um património de imagem de segurança que nós temos que preservar, temos que respeitar e temos que manter", afirmou Carlos Coelho, respondendo a questões dos jornalistas sobre a polémica operação policial no Martim Moniz, acusada por vários setores de ser uma ação ao serviço do principal partido do Governo.

"Portugal é um Estado de direito democrático. Não são os partidos e nem sequer é o Governo que decide quando são necessárias operações de natureza policial, são as forças de segurança face às análises de risco e aos dados que têm", disse.

A operação policial da semana passada visou a fiscalização da rua do Benformoso, em Lisboa, onde há muitos imigrantes e o Chega já veio afirmar que o Governo está a seguir política que o partido defende. Contudo, para Carlos Coelho, "os partidos da oposição fazem sempre uma crítica que toca o 8 e o 80" em relação ao Governo: "ou criticam tudo ou dizem que está a seguir a sua política".

Sobre a mensagem de Luís Montenegro, Carlos Coelho destacou que o discurso de Natal "reflete aquilo que o Governo tem feito, com particular destaque para a aprovação do Orçamento de Estado, que é o primeiro em muitos anos que não tem aumento de impostos".

Trata-se, afirmou, de "uma declaração que, em vez de olhar para o passado, olha para o futuro com uma mensagem de esperança". "Nos votos para 2025 que o primeiro-ministro fez estão contidas algumas medidas que seguramente serão tomadas no próximo ano. Estou a falar na melhoria dos serviços de saúde e dos serviços de educação, na imigração regulada, na mobilidade verde e melhores transportes públicos, e no maior investimento alguma vez feito para a habitação pública desde há muitos anos", declarou. "Creio que isto traduz bem aquilo que serão as prioridades do Governo para 2025, que são uma mensagem de esperança no futuro próximo", reiterou.

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