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PSD deverá abster-se na moção de rejeição ao programa do Governo

"O PSD terá a posição de moderação que sempre teve, que é a de respeitar o que os portugueses determinaram há muito pouco tempo, mas também não embarcar em golpes de teatro que visam promoções individuais e até espúrias", diz André Coelho Lima.

Tiago Petinga/Lusa
07 de Abril de 2022 às 07:57
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O PSD deverá abster-se na moção de rejeição do programa do Governo apresentada pelo Chega, segundo avança André Coelho Lima, vice-presidente de Rui Rio e deputado da nova direção da bancada, que será eleita esta quinta-feira, em entrevista à Rádio Renascença e jornal Público. Rejeita pronunciar-se sobre candidaturas à liderança do PSD, mas assume "lealdade" ao próximo líder.

"Esta moção de rejeição é um ato numa peça de teatro a que já nos habituou o dr. [André] Ventura. Apresentar uma moção de rejeição sobre o que o povo acabou de votar é desrespeitar o próprio povo. Uma coisa é nós estarmos, na saúde da democracia, contra o PS, batermo-nos contra o PS, outra coisa é entrarmos em golpes de teatro. Isso nós deixamos para o Chega", afirmou André Coelho Lima.

Apesar disso, o social-democrata diz que o partido não pode aprovar um programa do "Governo. Se nos fosse apresentado numa moção de confiança, não está a imaginar que votássemos a favor. O PSD terá a posição de moderação que sempre teve, que é a de respeitar o que os portugueses determinaram há muito pouco tempo, mas também não embarcar em golpes de teatro que visam promoções individuais e até espúrias", acrescentou à Renascença e Público.
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