Notícia
Marisa satisfeita por Ana Gomes ter ficado "acima das aldrabices e do ódio de Ventura"
A candidata presidencial apoiada pelo Bloco de Esquerda admitiu não ter obtido o resultado desejado, mas num remoque ao PS notou que, pelo menos, "não é uma falta de comparência". Marisa Matias revelou já ter dado os parabéns a Marcelo pela vitória e a Ana Gomes por ter ficado "acima das aldrabices e do ódio de André Ventura".
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A eurodeputada e recandidata presidencial apoiada pelo Bloco de Esquerda não escondeu a desilusão pelo resultado obtido no ato eleitoral deste domingo. Marisa Matias, que as projeções indicam ter obtido uma votação entre os 4% e os 5%, muito aquém dos mais de 10% registados nas presidenciais de 2016, reconheceu que estes resultados não foram os que esperava e ficaram "longe do objetivo".
"O resultado não é o que desejava", prosseguiu para, num aparente recado ao PS, acrescentar que "não é também uma falta de comparência". "Hoje como ontem, amanhã como hoje, cá estarei para todas as lutas, para ganhar e para perder, como fiz sempre e como faz a minha gente", atirou.
Marisa Matias revelou ter já ligado a Marcelo Rebelo de Sousa para lhe dar os parabéns pela reeleição e também à candidata Ana Gomes, que as projeções colocam com grande probabilidade na segunda posição, por ter ficado "acima das aldrabices e do ódio de André Ventura".
"A direita está em reconfiguração e muitos eleitores de direita do país votaram num candidato de extrema-direita", lamentou frisando que não irá virar à cara aos "combates que temos pela frente, difíceis e fundamentais".
A bloquista identificou como sua tarefa e de Portugal construir um "país solidário", capaz de se juntar "pelo Serviço Nacional de Saúde e pelos seus profissionais, a nossa maior arma contra a pandemia".
Marisa Matias falou ainda na necessidade de defender e proteger a democracia, da importância de se cuidar dos mais frágeis, sem esquecer dos cuidadores informais que cuidam daqueles, da necessidade de resposta às alterações climáticas, da luta pela igualdade e do combate ao racismo.
"Estive sempre presente e sabem que continuam a contar comigo todos os dias", comprometeu-se.
(Notícia atualizada)
"O resultado não é o que desejava", prosseguiu para, num aparente recado ao PS, acrescentar que "não é também uma falta de comparência". "Hoje como ontem, amanhã como hoje, cá estarei para todas as lutas, para ganhar e para perder, como fiz sempre e como faz a minha gente", atirou.
"A direita está em reconfiguração e muitos eleitores de direita do país votaram num candidato de extrema-direita", lamentou frisando que não irá virar à cara aos "combates que temos pela frente, difíceis e fundamentais".
A bloquista identificou como sua tarefa e de Portugal construir um "país solidário", capaz de se juntar "pelo Serviço Nacional de Saúde e pelos seus profissionais, a nossa maior arma contra a pandemia".
Marisa Matias falou ainda na necessidade de defender e proteger a democracia, da importância de se cuidar dos mais frágeis, sem esquecer dos cuidadores informais que cuidam daqueles, da necessidade de resposta às alterações climáticas, da luta pela igualdade e do combate ao racismo.
"Estive sempre presente e sabem que continuam a contar comigo todos os dias", comprometeu-se.
(Notícia atualizada)