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IRS: Costa "copiou a proposta do PSD", acusa Miranda Sarmento

Os sociais-democratas acusam Costa de copiar a proposta do PSD sobre a descida do IRS e criticou subida dos impostos indiretos. Primeiro-ministro admite que "alguns impostos" aumentaram, mas IRS é mais importante.

Tiago Petinga / Lusa
18 de Outubro de 2023 às 15:43
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No arranque do debate com o primeiro-ministro no Parlamento, o líder parlamentar do PSD acusou o Executivo de António Costa de ter copiado a proposta dos sociais-democratas em relação à descida no IRS e de dar "um pouquinho com uma mão e tirar muito mais com a outra".

"Vai baixar o IRS em 1,3 milhões. Ainda bem, copiou a proposta do PSD. Copiou mal. Mas copiou a proposta do PSD", acusou o deputado Joaquim Miranda Sarmento.

O social-democrata criticou também o agravamento de impostos como o Imposto Único de Circulação (IUC) referindo que "a redução do IRS, tem do outro lado um aumento de 2,7 mil milhões de euros nos impostos indiretos". "Veja-se o exemplo do IUC, prometeu baixar as portas e depois vem-se a descobrir que há custa do aumento de mais um imposto", acrescentou.

Costa admite aumento de "alguns impostos", mas que IRS é que importa

Costa justificou a subida da carga fiscal com a subida das contribuições para a Segurança Social através do aumento do emprego e dos rendimentos dos trabalhadores. "São mais um milhão de postos de trabalho criados desde 2016 e, por outro lado, porque os rendimentos de quem trabalha também têm melhorado e, assim, têm subido a receita da Segurança Social", explicou.

Relativamente aos impostos indiretos, o primeiro-ministro admitiu que "alguns impostos têm aumentado", mas que o "imposto que mais diretamente diz respeito às pessoas, aquilo que as pessoas pagam quando trabalham, quando recebem a sua pensão que é o IRS". "Sabe bem que, desde 2015 até agora, o peso do conjunto IRS no produto diminuiu relativamente àquilo que era o peso em 2015", concluiu.

O primeiro-ministro reagiu também às críticas de Montenegro que adjetivou o OE como "pipi" e "muito betinho". António Costa defende que essas críticas simbolizam "a falência das linhas de marcação que a direita queria marcar com o PS" ao nível, exemplificou, da gestão das contas públicas, do apoio às empresas e do invstimento estrangeiro.
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