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Greves voltam a aumentar para o valor mais alto desde 2015

O aumento do custo de vida provocado pela inflação é uma das principais razões que justificam a crescente contestação dos trabalhadores, diz o "Expresso". Setor dos transportes responde por 30% dos pré-avisos comunicados.

LUsa
08 de Julho de 2022 às 09:02
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O número de pré-avisos de greve comunicados ao Ministério do Trabalho mais do que duplicou até maio, atingindo máximos desde 2015, avança esta sexta-feira o semanário "Expresso". O aumento do custo de vida provocado pela inflação é uma das principais razões que justificam a crescente contestação dos trabalhadores. 

Os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT), consultados pelo "Expresso", mostram que, entre janeiro e maio deste ano, foram comunicados 452 pré-avisos de greve, mais 235 do que os contabilizados no ano passado. Esse número é idêntico ao registado até maio de 2015, ainda durante a governação de Pedro Passos Coelho, quando se contabilizaram 454 pré-avisos de greve.

Ao todo, em 2015, foram registadas 811 greves e os sindicatos alertam que esse número poderá vir a ser ultrapassado este ano, se o Acordo de Rendimentos e Competitividade anunciado pelo Governo "não der resposta à deterioração das condições de trabalho no país". 

Até agora, o setor dos transportes e armazenagem é aquele onde se regista uma maior contestação da parte dos trabalhadores, com 30% dos pré-avisos comunicados. As atividades administrativas e serviços de apoio (21% dos pré-avisos) e as atividades de informação e comunicação (17%) fecham o top 3 da lista.
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