Notícia
Apoio a António Costa desce para novo mínimo da legislatura
Sem esquecer que o PS continua a liderar confortavelmente as intenções de voto, é difícil imaginar uma sondagem mais desanimadora para as hostes socialistas. Já o líder da oposição, Rui Rio, tem finalmente razões para sorrir.
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À luz do último barómetro da Aximage, a decisão de António Costa de fazer nova remodelação no Governo, com tomada de posse prevista para hoje, ganha outro alcance. É que esta sondagem só traz más notícias para o primeiro-ministro: avaliação do líder mais baixa de sempre; queda nas intenções de voto no PS para níveis de há três anos; redução das expectativas sobre o Governo; e erosão da confiança no primeiro-ministro. Para piorar, o líder da oposição parece ter ganho um novo balanço após a crise interna no PSD.
Depois de, em novembro, ter atingido o mínimo desta legislatura, António Costa viu a sua popularidade cair de novo em fevereiro, para um patamar inédito em quase três anos e meio. De uma avaliação de 10,2 (em 20), em janeiro, passou para 9,4 em fevereiro, o que compara com 12,7 um ano antes – apesar disso, não convém esquecer que ainda é o líder partidário mais popular.
As expectativas dos portugueses sobre o seu governo vão no mesmo sentido e estão agora no nível mais baixo desde abril de 2016. O mesmo acontece nas intenções de voto, onde o seu partido desce para 36,4% (contra 37,7% no mês anterior), o valor mais baixo em quase três anos.
Quanto a Rui Rio, passa-se o inverso e tem motivos para sorrir. A avaliação dada pelos portugueses sobe pela primeira vez, passando de 6,4 (a mais baixa entre todos os líderes) para 7,7 valores. E quanto à confiança que os inquiridos depositam nele como eventual primeiro-ministro, regista uma subida espetacular: agora há 31,4% que dizem que confiam mais em Rio para ser primeiro-ministro, contra 26,9% no mês anterior. E como António Costa cai também neste indicador, o diferencial entre o líder do Governo e da oposição passa para 21,3 pontos, o menor desde há muito tempo.
Esquerda em baixa, direita em alta
Se esta sondagem é bastante negativa para o PS e para o seu líder, também não é boa para os seus parceiros no Parlamento. O PCP sai especialmente mal da fotografia. Não tanto pela quebra de um ponto percentual nas intenções de voto – variações que para os partidos mais pequenos devem ser lidas com precaução dada a dimensão da amostra – mas pela grande quebra da avaliação enquanto líder partidário, Jerónimo de Sousa, o que pode refletir o caso do alegado favorecimento do seu genro pela Câmara de Loures, presidida pelos comunistas. Também Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, tem vindo a perder terreno desde novembro, apesar de o partido manter as intenções de voto estáveis.
Já o CDS está em rota ascendente. Tanto em termos de intenções de voto, como também na avaliação da sua líder, Assunção Cristas. Os centristas anunciaram sexta-feira que vão apresentar uma moção de censura ao Governo.
A sondagem diz ainda que o Aliança, novo partido de Santana Lopes, fica muito aquém das ambições – uma vez mais deve haver prudência na leitura destes números dada a pequena amostra.
Depois de, em novembro, ter atingido o mínimo desta legislatura, António Costa viu a sua popularidade cair de novo em fevereiro, para um patamar inédito em quase três anos e meio. De uma avaliação de 10,2 (em 20), em janeiro, passou para 9,4 em fevereiro, o que compara com 12,7 um ano antes – apesar disso, não convém esquecer que ainda é o líder partidário mais popular.
Quanto a Rui Rio, passa-se o inverso e tem motivos para sorrir. A avaliação dada pelos portugueses sobe pela primeira vez, passando de 6,4 (a mais baixa entre todos os líderes) para 7,7 valores. E quanto à confiança que os inquiridos depositam nele como eventual primeiro-ministro, regista uma subida espetacular: agora há 31,4% que dizem que confiam mais em Rio para ser primeiro-ministro, contra 26,9% no mês anterior. E como António Costa cai também neste indicador, o diferencial entre o líder do Governo e da oposição passa para 21,3 pontos, o menor desde há muito tempo.
Esquerda em baixa, direita em alta
Se esta sondagem é bastante negativa para o PS e para o seu líder, também não é boa para os seus parceiros no Parlamento. O PCP sai especialmente mal da fotografia. Não tanto pela quebra de um ponto percentual nas intenções de voto – variações que para os partidos mais pequenos devem ser lidas com precaução dada a dimensão da amostra – mas pela grande quebra da avaliação enquanto líder partidário, Jerónimo de Sousa, o que pode refletir o caso do alegado favorecimento do seu genro pela Câmara de Loures, presidida pelos comunistas. Também Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, tem vindo a perder terreno desde novembro, apesar de o partido manter as intenções de voto estáveis.
Já o CDS está em rota ascendente. Tanto em termos de intenções de voto, como também na avaliação da sua líder, Assunção Cristas. Os centristas anunciaram sexta-feira que vão apresentar uma moção de censura ao Governo.
A sondagem diz ainda que o Aliança, novo partido de Santana Lopes, fica muito aquém das ambições – uma vez mais deve haver prudência na leitura destes números dada a pequena amostra.