Notícia
Rebeldes houthis disparam contra navio com petróleo russo por engano
O petroleiro tinha estado afiliado ao Reino Unido, mas a informação estava desatualizada. A Rússia foi um dos países a condenar o ataque de quinta-feira pelos EUA e Reino Unido, tendo pedido uma reunião de urgência nas Nações Unidas.
As milícias houthis do Iémen, que foram ontem alvo de um conjunto de ataques pelos Estados Unidos e Reino Unido, tentaram atingir esta sexta-feira, por engano, uma embarcação que transportava petróleo russo.
A Rússia, aliada do Irão e de vários países árabes, foi um dos países a condenar os ataques dos EUA e do Reino Unido no Iémen, afirmando que se tratava de uma aventura irresponsável que arrisca gerar o caos no Médio Oriente. Moscovo pediu ainda uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A UKMTO ("United Kingdom Maritime Trade Operations"), citada pela Reuters, indica que recebeu um relatório de um míssil que foi disparado a 90 milhas náuticas a sudeste da cidade de Aden, no Iémen. "Foi reportado um missíl a cair na água a cerca de 400 a 500 metros do navio, tendo sido seguido por três pequenas embarcações", indica a nota da UKMTO, acrescentando que não houve feridos ou danos.
A empresa de segurança marítima britânica, Ambrey, afirmou que "este é o segundo navio a ser, por engano, alvo dos houthis enquanto transportava petróleo russo".
A empresa indica que o navio deverá ter sido avaliado como sendo britânico, com base em informação desatualizada disponível publicamente. "Isto parece ser de há cinco meses, mas o navio estava listado como afiliado ao Reino Unido numa base de dados pública", pode ler-se no relatório da Ambrey.
As milícias houthis do Iémen têm lançado, desde meados de novembro, uma onda de ataques a navios comerciais de passagem na região, no que dizem ser um protesto contra as operações militares de Israel em Gaza.
O comando da Força Aérea dos Estados Unidos no Médio Oriente disse ter atingido mais de 60 alvos em 16 locais no Iémen, incluindo "bases de comando e controlo, depósitos de munições, sistemas de lançamento, instalações de produção e sistemas de radar de defesa aérea".
Esta sexta-feira o dirigente o dirigente dos rebeldes houthis, que controlam grande parte do Iémen, vieram garantir que os ataques a navios ligados a Israel vão continuar. Os rebeldes consideraram ainda que o ataque por parte dos EUA e do Reino Unido é injustificado, "uma vez que não houve ameaça à navegação internacional", classificando agora os dois países como alvos legítimos.
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A Rússia, aliada do Irão e de vários países árabes, foi um dos países a condenar os ataques dos EUA e do Reino Unido no Iémen, afirmando que se tratava de uma aventura irresponsável que arrisca gerar o caos no Médio Oriente. Moscovo pediu ainda uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A empresa de segurança marítima britânica, Ambrey, afirmou que "este é o segundo navio a ser, por engano, alvo dos houthis enquanto transportava petróleo russo".
A empresa indica que o navio deverá ter sido avaliado como sendo britânico, com base em informação desatualizada disponível publicamente. "Isto parece ser de há cinco meses, mas o navio estava listado como afiliado ao Reino Unido numa base de dados pública", pode ler-se no relatório da Ambrey.
As milícias houthis do Iémen têm lançado, desde meados de novembro, uma onda de ataques a navios comerciais de passagem na região, no que dizem ser um protesto contra as operações militares de Israel em Gaza.
O comando da Força Aérea dos Estados Unidos no Médio Oriente disse ter atingido mais de 60 alvos em 16 locais no Iémen, incluindo "bases de comando e controlo, depósitos de munições, sistemas de lançamento, instalações de produção e sistemas de radar de defesa aérea".
Esta sexta-feira o dirigente o dirigente dos rebeldes houthis, que controlam grande parte do Iémen, vieram garantir que os ataques a navios ligados a Israel vão continuar. Os rebeldes consideraram ainda que o ataque por parte dos EUA e do Reino Unido é injustificado, "uma vez que não houve ameaça à navegação internacional", classificando agora os dois países como alvos legítimos.
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