Notícia
Antigo presidente do Egipto libertado ao fim de seis anos
Hosni Mubarak foi levado esta sexta-feira do hospital para a sua casa em Heliopolis, ao fim de seis anos de detenção depois de ser deposto na sequência da "Primavera Árabe".
24 de Março de 2017 às 10:41
O antigo presidente do Egipto, Hosni Mubarak, deposto e preso em 2011, foi libertado esta sexta-feira, 24 de Março. Mubarak saiu do hospital militar Maadi, no Cairo - onde estava detido há seis anos - e levado para a sua casa em Heliopolis, reporta a Reuters.
Com 88 anos, Mubarak foi ilibado este mês das últimas acusações de crimes que existiam contra si, depois de várias tentativas de o responsabilizar por alegados abusos aos direitos humanos e actos de corrupção praticados ao longo dos 30 anos da sua presença à frente do país.
Mubarak foi preso pela primeira vez em Abril de 2011, dois meses depois de ter deixado o cargo na sequência da denominada "Primavera Árabe". Desde então tem estado confinado a prisões e hospitais militares e mantido sob apertada vigilância.
"Sim, ele está agora na sua casa de Heliopolis," disse à Reuters o advogado de Mubarak, Farid El Deeb. A casa a que se refere é uma mansão num bairro caro do Cairo, onde estava localizado o palácio presidencial de Mubarak.
O chefe de Estado foi afastado por multidões que, ao longo de 18 dias ininterruptos, se manifestaram na praça Tahrir na capital egípcia. Entre as acusações de que foi alvo estavam a de ter conspirado com a polícia para matar 239 manifestantes ou a de ter desviado dos cofres do Estado dezenas de milhares de dólares.
Acabou apenas por ser considerado culpado de uma acusação de corrupção vista como pouco significativa.
(Notícia actualizada às 10:50 com mais informação)
Com 88 anos, Mubarak foi ilibado este mês das últimas acusações de crimes que existiam contra si, depois de várias tentativas de o responsabilizar por alegados abusos aos direitos humanos e actos de corrupção praticados ao longo dos 30 anos da sua presença à frente do país.
"Sim, ele está agora na sua casa de Heliopolis," disse à Reuters o advogado de Mubarak, Farid El Deeb. A casa a que se refere é uma mansão num bairro caro do Cairo, onde estava localizado o palácio presidencial de Mubarak.
O chefe de Estado foi afastado por multidões que, ao longo de 18 dias ininterruptos, se manifestaram na praça Tahrir na capital egípcia. Entre as acusações de que foi alvo estavam a de ter conspirado com a polícia para matar 239 manifestantes ou a de ter desviado dos cofres do Estado dezenas de milhares de dólares.
Acabou apenas por ser considerado culpado de uma acusação de corrupção vista como pouco significativa.
(Notícia actualizada às 10:50 com mais informação)