Notícia
Lucro da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) recuou 9% em 2022
O resultado inclui um recuo de 6% nas vendas, de quase 29 mil milhões de meticais para 27,1 mil milhões de meticais (de 413 para 386 milhões de euros).
24 de Abril de 2023 às 14:25
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), em Moçambique, a maior da África Austral, fechou 2022 com um lucro de 9,2 mil milhões de meticais (131 milhões de euros), um recuo de 9% face a 2021, foi anunciado esta segunda-feira.
Os números foram publicados pela HCB no Notícias, o diário de maior circulação de Moçambique, e apesar da diferença em relação ao valor recorde do ano anterior, os resultados estão a um nível que deixa a administração satisfeita.
Na mensagem que acompanha os números, o presidente do conselho de administração, Boavida Lopes Muhambe, refere que os resultados "demonstram que os indicadores de desempenho financeiro e de operação continuam a apresentar a robustez esperada".
O resultado inclui um recuo de 6% nas vendas, de quase 29 mil milhões de meticais para 27,1 mil milhões de meticais (de 413 para 386 milhões de euros).
O resultado por ação desceu de 380 para 350 meticais por ação.
A mensagem do presidente da HCB realça que "cerca de 2,7 mil milhões de meticais (38 milhões de euros) foram canalizados ao Estado em forma de 'fees' (pagamentos) de concessão, aproximadamente 5,1 mil milhões de meticais (73 milhões de euros) em forma de impostos e mais de 3,7 mil milhões de meticais (52 milhões de euros) de dividendos foram pagos aos acionistas da série A e B, valores acima da percentagem recomendada pelos estatutos da empresa".
O Estado moçambicano detém 85% da HCB, a empresa Redes Energéticas Nacionais (REN) portuguesa detém 7,5%, há 4% do capital social disperso em bolsa e a HCB tem 3,5% de ações próprias.
A hidroelétrica está a passar por um processo de modernização que implica "uma redução momentânea nos índices de produção com impactos na faturação", sublinhou Boavida Muhambe.
"Todavia, estará assegurado o cumprimento dos contratos de fornecimento de energia com os clientes EDM, Eskom (elétrica estatal sul-africana) e ZESA (estatal do Zimbábue)", acrescentou aquele responsável.
O líder da empresa destacou os ganhos que virão com os investimentos em curso, renovando o empreendimento por mais 25 anos de vida útil e aumentando em 5% a capacidade de produção (atualmente em 2075 MW).
A HCB obteve em 2022 o aval do Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para apoiar estes trabalhos, dispondo de linhas de financiamento que pode usar até 225 milhões de euros, numa estratégia em que "serão priorizados os capitais próprios que a empresa tem ao seu dispor",
Os números foram publicados pela HCB no Notícias, o diário de maior circulação de Moçambique, e apesar da diferença em relação ao valor recorde do ano anterior, os resultados estão a um nível que deixa a administração satisfeita.
O resultado inclui um recuo de 6% nas vendas, de quase 29 mil milhões de meticais para 27,1 mil milhões de meticais (de 413 para 386 milhões de euros).
O resultado por ação desceu de 380 para 350 meticais por ação.
A mensagem do presidente da HCB realça que "cerca de 2,7 mil milhões de meticais (38 milhões de euros) foram canalizados ao Estado em forma de 'fees' (pagamentos) de concessão, aproximadamente 5,1 mil milhões de meticais (73 milhões de euros) em forma de impostos e mais de 3,7 mil milhões de meticais (52 milhões de euros) de dividendos foram pagos aos acionistas da série A e B, valores acima da percentagem recomendada pelos estatutos da empresa".
O Estado moçambicano detém 85% da HCB, a empresa Redes Energéticas Nacionais (REN) portuguesa detém 7,5%, há 4% do capital social disperso em bolsa e a HCB tem 3,5% de ações próprias.
A hidroelétrica está a passar por um processo de modernização que implica "uma redução momentânea nos índices de produção com impactos na faturação", sublinhou Boavida Muhambe.
"Todavia, estará assegurado o cumprimento dos contratos de fornecimento de energia com os clientes EDM, Eskom (elétrica estatal sul-africana) e ZESA (estatal do Zimbábue)", acrescentou aquele responsável.
O líder da empresa destacou os ganhos que virão com os investimentos em curso, renovando o empreendimento por mais 25 anos de vida útil e aumentando em 5% a capacidade de produção (atualmente em 2075 MW).
A HCB obteve em 2022 o aval do Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para apoiar estes trabalhos, dispondo de linhas de financiamento que pode usar até 225 milhões de euros, numa estratégia em que "serão priorizados os capitais próprios que a empresa tem ao seu dispor",