Notícia
Credores veem Angola com recessão económica de 1,6% este ano
De acordo com os dados do relatório do Instituto Financeiro Internacionalsobre os fluxos de capital em dez economias da África subsaariana, entre as quais Angola, a economia deste país lusófono deverá continuar a queda iniciada em 2016, registando uma contração de 1,6% este ano, seguida de um crescimento de 1,9% no próximo ano.
01 de Novembro de 2021 às 21:31
O departamento de análise económica do Instituto Financeiro Internacional (IFI), que representa os credores da dívida a nível mundial, antevê uma recessão de 1,6% em Angola este ano, num relatório sobre a África subsaariana.
De acordo com os dados do relatório sobre os fluxos de capital em dez economias da África subsaariana, entre as quais Angola, a economia deste país lusófono deverá continuar a queda iniciada em 2016, registando uma contração de 1,6% este ano, seguida de um crescimento de 1,9% no próximo ano.
No relatório, enviado aos credores e a que a Lusa teve acesso, o líder do departamento de pesquisa económica para a região, Benjamin Hilgenstock, escreve que "os mercados de fronteira da África subsaariana estão a emergir do choque pandémico, mas o crescimento é comparativamente fraco".
Para este ano, o IFI prevê que os dez países analisados na África subsaariana (Angola, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Quénia, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Uganda e Zâmbia) cresçam 3,5%, registando uma expansão de 3,7% em 2022.
"Projetamos uma forte recuperação no fluxo de capitais não residentes para 53,5 mil milhões de dólares [46,1 mil milhões de euros] em 2021, comparados com os 21,1 mil milhões de dólares [18,1 mil milhões de euros] do ano passado", escrevem os analistas, alertando que "apesar de a recuperação do Investimento Direto Externo ser robusta, investimentos persistentemente mais elevados serão necessários a médio prazo".
No documento, escrevem que o Fundo Monetário Internacional, nomeadamente através da emissão de Direitos Especiais de Saque, de um "apoio crítico" à região, que vai continuar a merecer o apoio das instituições financeiras multilaterais para sustentar a recuperação económica, ainda que com níveis menores e com muitas condições impostas.
Angola e Nigéria, beneficiando da subida dos preços do petróleo, a principal fonte de receitas nos dois países, enfrentarão menos riscos de financiamento, concluem os economistas.
De acordo com os dados do relatório sobre os fluxos de capital em dez economias da África subsaariana, entre as quais Angola, a economia deste país lusófono deverá continuar a queda iniciada em 2016, registando uma contração de 1,6% este ano, seguida de um crescimento de 1,9% no próximo ano.
Para este ano, o IFI prevê que os dez países analisados na África subsaariana (Angola, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Quénia, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Uganda e Zâmbia) cresçam 3,5%, registando uma expansão de 3,7% em 2022.
"Projetamos uma forte recuperação no fluxo de capitais não residentes para 53,5 mil milhões de dólares [46,1 mil milhões de euros] em 2021, comparados com os 21,1 mil milhões de dólares [18,1 mil milhões de euros] do ano passado", escrevem os analistas, alertando que "apesar de a recuperação do Investimento Direto Externo ser robusta, investimentos persistentemente mais elevados serão necessários a médio prazo".
No documento, escrevem que o Fundo Monetário Internacional, nomeadamente através da emissão de Direitos Especiais de Saque, de um "apoio crítico" à região, que vai continuar a merecer o apoio das instituições financeiras multilaterais para sustentar a recuperação económica, ainda que com níveis menores e com muitas condições impostas.
Angola e Nigéria, beneficiando da subida dos preços do petróleo, a principal fonte de receitas nos dois países, enfrentarão menos riscos de financiamento, concluem os economistas.