Notícia
Angola tem "papel fundamental" para ajudar Europa na transição energética sustentável, diz ACNAE
O vice-presidente do Conselho de Negócios para o Desenvolvimento Afro-Europeu, Manuel Gil Antunes, considera que Angola tem "um papel fundamental" para ajudar a Europa a fazer a transição energética sustentável.
24 de Maio de 2022 às 22:48
O vice-presidente do Conselho de Negócios para o Desenvolvimento Afro-Europeu (ACNAE), Manuel Gil Antunes, considerou hoje, em Lisboa, que Angola tem "um papel fundamental" para ajudar a Europa a fazer a transição energética sustentável.
Manuel Gil Antunes, que falava à Lusa no final da apresentação do livro "Os avanços de Angola - 2017/2022", primeiro ato do recém-criado ACNAE, destacou que o país africano, "além dos recursos naturais fósseis" dispõe de outros trunfos, como sejam "a localização geográfica, o clima, e a área disponível da frente de costa".
"Os recursos de Angola são indispensáveis para a transição energética e para a descarbonização da Europa. Ou seja, para ajudar a Europa a atingir as metas que ela própria impôs e que são indispensáveis para a sua sustentabilidade e para a nossa sustentabilidade. De todos, não é só dos europeus", defendeu.
Manuel Gil Antunes salientou a existência de "instrumentos quer do ponto de vista financeiro, quer do ponto de vista regulatório que estão à disposição dos empresários e dos países".
"É apenas uma questão dos países criarem, reforçarem as suas instituições para poderem atrair esses investimentos e dos empresários de terem essa abordagem proativa e justa, apostando no desenvolvimento dos sítios onde vão investir a para resolver os seus problemas", acrescentou. "Porque nós precisamos uns dos outros para resolver os problemas que são de todos", sintetizou.
Quanto ao ACNAE, Manuel Gil Antunes disse que se trata de uma instituição que se pretende posicionar "como um centro de diálogo de empresários dos dois lados".
"Mas queremos também ser um centro de estudo e de reflexão sobre as condições que existem na prática para o desenvolvimento dos negócios entre os dois países, trocando experiências entre empresários de um lado e de outro e estudando as realidades. Produzir opinião e produzir conhecimento que ajude ao reforço das políticas públicas de um lado e de outro", explicou.
O embaixador de Angola em Lisboa, Carlos Alberto Fonseca, destacou o histórico do seu país na exploração e produção de energia.
"Nós temos um recurso energético que é muito importante, que é a energia solar. A energia eólica também e nós também estamos a olhar para essa fonte de energia", salientou, referindo o caso da província do Namibe, no sul de Angola, que têm já em curso projetos-piloto de desenvolvimento desse tipo de energia.
Questionado se a guerra no leste da Europa é uma oportunidade para Angola ser um 'player' no contexto mundial face à crise energética e produção alimentar, o embaixador de Angola disse que o seu país está preparado. "Nós estamos preparados. Temos o espírito e a vontade para que assim seja", concluiu.
Manuel Gil Antunes, que falava à Lusa no final da apresentação do livro "Os avanços de Angola - 2017/2022", primeiro ato do recém-criado ACNAE, destacou que o país africano, "além dos recursos naturais fósseis" dispõe de outros trunfos, como sejam "a localização geográfica, o clima, e a área disponível da frente de costa".
Manuel Gil Antunes salientou a existência de "instrumentos quer do ponto de vista financeiro, quer do ponto de vista regulatório que estão à disposição dos empresários e dos países".
"É apenas uma questão dos países criarem, reforçarem as suas instituições para poderem atrair esses investimentos e dos empresários de terem essa abordagem proativa e justa, apostando no desenvolvimento dos sítios onde vão investir a para resolver os seus problemas", acrescentou. "Porque nós precisamos uns dos outros para resolver os problemas que são de todos", sintetizou.
Quanto ao ACNAE, Manuel Gil Antunes disse que se trata de uma instituição que se pretende posicionar "como um centro de diálogo de empresários dos dois lados".
"Mas queremos também ser um centro de estudo e de reflexão sobre as condições que existem na prática para o desenvolvimento dos negócios entre os dois países, trocando experiências entre empresários de um lado e de outro e estudando as realidades. Produzir opinião e produzir conhecimento que ajude ao reforço das políticas públicas de um lado e de outro", explicou.
O embaixador de Angola em Lisboa, Carlos Alberto Fonseca, destacou o histórico do seu país na exploração e produção de energia.
"Nós temos um recurso energético que é muito importante, que é a energia solar. A energia eólica também e nós também estamos a olhar para essa fonte de energia", salientou, referindo o caso da província do Namibe, no sul de Angola, que têm já em curso projetos-piloto de desenvolvimento desse tipo de energia.
Questionado se a guerra no leste da Europa é uma oportunidade para Angola ser um 'player' no contexto mundial face à crise energética e produção alimentar, o embaixador de Angola disse que o seu país está preparado. "Nós estamos preparados. Temos o espírito e a vontade para que assim seja", concluiu.