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Lula da Silva constituído arguido pela terceira vez no Brasil

O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva foi constituído arguido num processo que investiga alegados benefícios indevidos que teria recebido das empreiteiras OAS e Odebrecht.

O ex-Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva considerou que 'Mário Soares foi um dos grandes homens públicos do século XX, não só de Portugal, mas da Europa e do mundo'. Numa publicação divulgada na sua página pessoal no Facebook, o ex-Presidente brasileiro recordou Mário Soares como 'um homem comprometido durante toda a sua vida com as ideias do socialismo democrático e a construção de um mundo mais justo'. Lula da Silva lembrou a luta pela liberdade prosseguida pelo líder português, que se posicionou contra o fascismo e contra a ditadura em Portugal. 'Sempre defendeu e trabalhou pela cooperação e intercâmbio entre Brasil e Portugal, aproximando nossas nações. Sempre esteve, mesmo nas horas mais difíceis, do lado certo da história', acentuou. Estivemos juntos pela última vez em 2014, celebrando os 40 anos da Revolução dos Cravos, que restaurou a democracia na nação que amava tanto', frisou ex-chefe de Estado brasileiro. Lula da Silva manifestou solidariedade 'aos familiares, amigos, admiradores e ao povo português nesse momento de despedida e saudade do amigo Mário Soares'.
02 de Agosto de 2017 às 00:50
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Esta é a terceira vez que o ex-presidente brasileiro é constituído arguido em processos baseados em investigações dos esquemas de corrupção na Petrobras e em outros órgãos públicos do país.

 

Lula da Silva foi acusado de ter cometido os crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais num processo relacionado com uma quinta localizada na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo.

 

Segundo o Ministério Público, o ex-presidente é dono da quinta e terá recebido benefícios indevidos da OAS e da Odebrecht em obras que foram feitas naquele imóvel.

 

A acusação indica que as obras, no valor de cerca de um milhão e reais (270 mil euros), foram pagas com dinheiro desviado de contactos da Petrobras "superfacturados" [que recebiam subornos] pela OAS e pela Odebrecht.

 

O ex-chefe de Estado também terá, segundo a acusação, actuado para beneficiar as empresas na adjudicação de pelo menos seis contratos que firmaram com a Petrobras.

 

Lula da Silva sempre negou as acusações e disse inúmeras vezes que não é dono do imóvel, que está em nome de sócios de um dos seus filhos.

 

Além do ex-presidente, foram constituídos arguidos neste processo os executivos Emílio Odebrecht, Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar, Carlos Paschoal, Emyr Costa, Leo Pinheiro, Agenor Franklin Medeiros e Paulo Gordilho.

 

Foram igualmente constituídos arguidos o agricultor José Carlos Bumlai, que foi acusado de pagar o início das reformas, o ex-funcionário da presidência Rogério Aurélio Pimentel, o advogado Roberto Teixeira e o proprietário da quinta Fernando Bittar.

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